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Política

Presidente da Câmara barra pedido para 'exaltar' ditadura

Deputado Jair Bolsonaro queria espaço em sessão solene para homenagear Forças Armadas pelos 50 anos do golpe de 1964

25 mar 2014 - 19h00
(atualizado às 19h53)
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O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), rejeitou nesta terça-feira o pedido do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) para exaltar o regime militar em uma sessão solene para lembrar os 50 anos do golpe de 1964. Em reunião de líderes partidários, o peemedebista informou que só acatará o requerimento da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) para discutir a data.

"Indeferi o (o pedido do) deputado Bolsonaro, que queria homenagear a revolução de 64. Essa Casa não poderia fazer isso de jeito nenhum porque foi perseguida, brutalmente atingida pela revolução, seus membros foram cassados e essa Casa fechada", disse.  

No último dia 17, o jornal Folha de S.Paulo informou que a Câmara dos Deputados abriria espaço para os críticos e os defensores da ditadura militar, o que gerou críticas à Casa Legislativa. Com a decisão, Bolsonaro ficará de fora como autor do requerimento para a convocação da sessão solene. O parlamentar do PP, que é militar de reserva, havia destacado em seu site a ideia de homenagear as Forças Armadas no dia 1º de abril. Segundo ele, os militares “salvaram o Brasil do comunismo”.

Em sua conta do Twitter, Alves disse que recebeu o apoio dos líderes partidários. “Líderes apoiaram integralmente a decisão em uma demonstração de que o caminho democrático não tem volta”, disse.

Fonte: Terra
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