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Política

Presidente da China quer impulsionar relação estratégica com a América Latina

16 jul 2014 - 17h50
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O presidente da China, Xi Jinping, afirmou nesta quarta-feira em discurso em Brasília que pretende "alavancar" as relações de seu país com a América Latina e o Caribe e carimbar uma "aliança estratégica" com a região.

"Nosso objetivo é alavancar e dar um salto nas relações da China com a América Latina e o Caribe", disse Xi em discurso no plenário do Senado, após participar na Cúpula entre a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e os Brics, fórum integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Segundo Xi, a China está "disposta a conjugar esforços" com os países latino-americanos para serem sócios "a passos sincronizados", e ressaltou que seu país "não se desenvolverá de forma isolada do mundo".

O líder chinês desembarcou na segunda-feira passada no Brasil para participar da 6ª Cúpula dos Brics e hoje deu início a uma visita de Estado ao país.

Xi afirmou que a cúpula de hoje entre os Brics e a Unasul foi "muito bem-sucedida" e, sobre a reunião de amanhã entre China e o chamado Quarteto da Comunidade de Estados Latino-Americanos e do Caribe (CELAC), disse que espera que sirva para criar o Fórum Permanente China-CELAC e para "promover a associação estratégica" de Pequim com a América Latina.

A CELAC estará representada pelos presidentes de Cuba, Raúl Castro; Costa Rica, Luis Guillermo Solís; e Equador, Rafael Correa; assim como pelo primeiro-ministro de Antígua e Barbuda, Gaston Browne.

Fontes oficiais brasileiras disseram que na reunião entre Xi Jinping e representantes da CELAC participarão também alguns dos líderes dos países da Unasul que estão hoje em Brasília.

O encontro de Brasília será preparatório de uma primeira reunião de ministros das Relações Exteriores da China e dos países da CELAC, que está prevista para o final deste ano em Pequim.

Nessa reunião de chanceleres, segundo o governo chinês, serão afinados os detalhes da primeira Cúpula de chefes de Estado e de governo do novo fórum China-CELAC, que será convocada para fevereiro do próximo ano, também em Pequim.

EFE   
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