O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou nesta terça-feira (17) que não vê motivos para o afastamento do tesoureiro João Vaccari Neto após denúncia do Ministério Público Federal contra ele por suspeita de envolvimento no escândalo de corrupção na Petrobras.
"Sobre esse pedido de denúncia e sobre os inquéritos no caso do nosso tesoureiro João Vaccari Neto a nota do advogado dele é o suficiente para nós", disse Falcão a jornalistas nesta terça, na sede do partido em Brasília.
O presidente do PT reafirmou que o partido só recebe doações legais. "Todas as nossas doações são legais, registradas, comprovadas e declaradas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral)", afirmou.
Na segunda-feira (16), o Ministério Público Federal denunciou o tesoureiro petista por crimes de corrupção no âmbito da operação Lava Jato, que investiga denúncias envolvendo pagamento de propinas resultantes de fraudes em licitações da Petrobras. Em nota, a defesa de Vaccari negou denúncia do MPF, alegando que as doações não tinham origem ilícita.
"Vaccari repudia as referências feitas por delatores a seu respeito, pois as mesmas não correspondem à verdade. Ele não recebeu ou solicitou qualquer contribuição de origem ilícita destinada ao PT, pois as doações solicitadas pelo Vaccari foram realizadas por meio de depósitos bancários, com toda a transparência e com a devida prestação de contas às autoridades competentes", diz um trecho da nota.
Falcão não quis comentar o possível desgaste político ao partido caso Vaccari se mantenha na tesouraria e depois venha a ser comprovada sua culpa nas investigações.
Segundo o presidente da legenda, ainda não há nenhuma iniciativa de outros petistas pedindo a saída de Vaccari, mesmo que temporariamente. "Eu não tomei conhecimento de nenhum pedido para que ele seja afastado", disse Falcão.
(À esquerda) o ex-deputado federal Cândido Vacarezza (PT-SP)
Foto: Câmara / Divulgação
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Foto: Reuters
O senador Fernando Collor (PTB-AL)
Foto: Agência Brasil
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)
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O deputado federal João Alberto Pizzolatti Jr (PP-SC)
Foto: Twitter / Reprodução
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ)
Foto: Daniel Ramalho / Especial para Terra
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)
Foto: Reuters
O senador Edison Lobão (PMDB-MA)
Foto: Câmara dos Deputados / Divulgação
A ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB-MA)
Foto: Geraldo Magela / Agência Senado
O senador Humberto Costa (PT-PE)
Foto: José Cruz / Agência Brasil
O deputado federal José Mentor (PT-SP)
Foto: Divulgação
O senador Ciro Nogueira (PP-PI)
Foto: Twitter
O deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA)
Foto: Reprodução
O ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA)
Foto: Divulgação
(À direita) o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE)
Foto: Agência Brasil
O ex-deputado federal Pedro Henry (PP-MT)
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
O senador Romero Jucá (PMDB-RR)
Foto: Pedro França / Futura Press
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO)
Foto: Divulgação
O ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci (PT-SP)
Foto: IstoÉ
O senador Antônio Anastasia (PSDB-MG)
Foto: Ascon de Antônio Anastasia / Divulgação
A ex-deputada federal Aline Corrêa (PP-SP)
Foto: Divulgação
O deputado federal José Otávio Germano (PP-RS)
Foto: Agência Câmara
O deputado federal Nelson Meurer (PP-PR)
Foto: Agência Câmara
O deputado federal Simão Sessim (PP-RJ)
Foto: Agência Câmara
O senador Benedito de Lira (PP-AL)
Foto: Agência Câmara
O deputado federal Vander Luiz dos Santos Loubet (PT-MS)
Foto: Divulgação
O deputado federal Anibal Ferreira Gomes (PMDB-CE)
Foto: Agência Câmara
O tesoureiro do PT João Vaccari Neto
Foto: Roosewelt Pinheiro / Agência Brasil
O lobista Fernando Soares, apontado como operador do PMDB
Foto: Vagner Rosário / Futura Press
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