Script = https://s1.trrsf.com/update-1731945833/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js

Política

Presidente do STF se reúne com papa Francisco na Itália

Tribunal ainda não revelou conteúdo da conversa entre Ricardo Lewandowski e o pontífice

18 fev 2015 - 11h04
(atualizado às 11h06)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Ministro Ricardo Lewandowski está na Itália para compromissos oficiais</p>
Ministro Ricardo Lewandowski está na Itália para compromissos oficiais
Foto: Nelson Jr./SCO/STF / Divulgação

O papa Francisco se reuniu nesta quarta-feira com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que está na Itália para compromissos oficiais. Até o momento, porém, o STF não divulgou o conteúdo da conversa entre Lewandowski e o pontífice.

Na semana passada, a assessoria de imprensa do STF informou que Lewandowski estaria em viagem ao exterior a partir de quinta-feira, com paradas na Itália e na Inglaterra. Além de participações em eventos jurídicos, como uma visita à Corte Constitucional italiana e uma reunião com o ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, Lewandowski deve ser recebido no Palácio de Buckingham, em Londres, pela rainha Elizabeth II, no próximo dia 23. Na capital britânica, ele também participará da conferência Global Law Summit, que celebra os 800 anos da Magna Carta de 1215, considerada um marco no surgimento do direito constitucional.

Durante sua passagem pela Itália, temas jurídicos, como jurisprudência e organização do Judiciário, devem ficar ao centro das reuniões com as autoridades locais. Na semana passada, a Corte de Cassação de Roma autorizou a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo do Mensalão.

O brasileiro tinha fugido para a Itália há quase um ano e meio com um passaporte falso. Agora, cabe ao ministro da Justiça, Andrea Orlando, decidir se acata ou não a decisão judicial.

O caso de Pizzolato fez ressurgir a polêmica envolvendo o italiano Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua em seu país por quatro assassinatos e associação subversiva. Considerado "terrorista" na Itália, o STF autorizou em 2009 a extradição de Battisti, mas o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva se recusou a enviá-lo à Itália. 

Fonte: ANSA Brasil
Compartilhar
Seu Terra