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Política

Presos, acusados de matar Marielle prestam depoimento

Os 34 mandados de busca e apreensão nos endereços dos acusados estão sendo concluídos

12 mar 2019 - 09h42
(atualizado às 11h58)
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Os dois homens presos, nesta terça-feira (12), por suspeita de executar a vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes prestam depoimento neste momento na Delegacia de Homicídios da capital (DH). O PM aposentado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz foram presos nesta madrugada depois de terem sido denunciados à Justiça. Os agentes realizaram 34 mandados de busca e apreensão nos endereços dos acusados.

Suspeito do assassinato de Marielle Franco, Ronie Lessa, é preso por policiais em seu condomínio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro
Suspeito do assassinato de Marielle Franco, Ronie Lessa, é preso por policiais em seu condomínio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro
Foto: Sergio Moraes / Reuters

Ronnie Lessa foi apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como o autor dos 13 disparos que atingiram o carro onde estava a vereadora Marielle. Já Élcio Queiroz teria atuado como motorista do veículo onde estava Ronnie.

Carro onde estava Marielle no dia do crime Ricardo Moraes/Reuters/direitos reservados

A execução ocorreu na noite de 14 de março de 2018, quando o carro onde estavam Marielle, Anderson e uma assessora da parlamentar, que sobreviveu ao atentado, parou em um sinal no cruzamento das ruas Joaquim Palhares, Estácio de Sá e João Paulo I.

Às 11h, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, o secretário da Polícia Civil, Marcus Vinícius Braga, e os delegados responsáveis pelo caso darão detalhes à imprensa, no Palácio Guanabara.

Perfil

Ronnie Lessa foi aposentado depois de um atentado a bomba contra ele, que resultou na amputação de uma de suas pernas e que teria sido provocado por uma briga entre facções criminosas.

Já Élcio Queiroz foi expulso da corporação. Ele chegou a ser preso em 2011 na Operação Guilhotina, da Polícia Federal, que apurou o envolvimento de policiais militares com traficantes de drogas e com grupos milicianos. Na época, Queiroz era lotado no Batalhão de Olaria (16º BPM).

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