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Política

Protestos a favor e contra impeachment tomam ruas do País

17 abr 2016 - 12h56
(atualizado às 23h33)
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Milhares de pessoas começaram a tomar as ruas de dezenas de cidades brasileiras neste domingo, poucas horas antes de a Câmara dos Deputados iniciar a votação que decidirá se o impeachment da presidente Dilma Rousseff seguirá para o Senado.

As primeiras manifestações, tanto a favor como contra a possível saída de Dilma, ocorreram em Belém, no Pará. Ao mesmo tempo, milhares de pessoas começaram a lotar a Avenida Atlântica, em Copacabana, que será o coração das mobilizações no Rio de Janeiro. Por razões de segurança, os protestos foram divididos: pela manhã, contrários ao governo, e à tarde, favoráveis a presidente.

Em Brasília, milhares de pessoas começam se reunir no gramado em frente ao Congresso Nacional, aguardando a votação que deve ter início às 14h. O local foi dividido por um enorme muro, de quase um quilômetro de extensão e dois metros de altura, que separará os manifestantes contra e pró-governo.

No lado esquerdo, ficarão os movimentos sociais, sindicatos e manifestantes favoráveis a Dilma, enquanto o direito será ocupado por aqueles que querem o impeachment da presidente.

O trânsito de veículos na Esplanada dos Ministérios, principal avenida da região, está bloqueado desde a manhã de sexta-feira.

As maiores manifestações, no entanto, devem ocorrer durante a tarde, em São Paulo, onde também haverá protestos tanto a favor como contra o impeachment da presidente.

Para que o processo avance para o Senado, a oposição precisa de 342 dos 513 votos possíveis. Caso o procedimento seja aprovado, os senadores deverão decidir se instaurarão o pedido de impeachment.

Nesse caso, Dilma ficaria afastada no poder por 180 dias, prazo que os senadores teriam para realizar o trâmite e decidir se ela fica ou não no poder.

Durante esse período, o país será comandado pelo vice-presidente Michel Temer, que rompeu relações com Dilma e dedicou as últimas semanas para negociar o que seria seu possível governo.

Processo contra Dilma aprofunda divisão do Brasil:
Foto: Reuters
EFE   
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