Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

PT apresenta novo pedido de impeachment contra Bolsonaro

Bancada mencionou a ocasião em que o presidente ironizou e levantou dúvidas sobre as sessões de tortura sofrida por Dilma Rousseff

8 jan 2021 - 07h32
(atualizado às 07h56)
Compartilhar
Exibir comentários

O PT apresentou nesta quinta-feira, 7, novo pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Desta vez, a bancada mencionou a ocasião em que o presidente ironizou e levantou dúvidas sobre as sessões de tortura às quais a ex-presidente Dilma Rousseff foi submetida durante a ditadura militar. Em conversa com apoiadores no dia 28 de dezembro, Bolsonaro riu e disse querer ver um raio X que prove que a mandíbula da ex-presidente sofreu uma fratura.

Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia em Brasília
17/12/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia em Brasília 17/12/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

O pedido de impeachment é assinado pelos deputados federais Rogério Correia (PT-MG) e Rui Falcão (PT-SP) e pela ex-ministra Eleonora Menicucci. É o 60º pedido protocolado para retirar Bolsonaro do cargo - todos seguem em análise, com exceção de três que foram arquivados. Cabe ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), abrir e dar seguimento formal aos pedidos ou arquivá-los.

O ato de apologia a crime é tipificado no artigo 287 do Código Penal. Já a tortura é crime hediondo, imprescritível e inafiançável de acordo com a Constituição. "Ao ofender a presidenta Dilma, duvidar da tortura, dar gargalhada, coisa que ele já tinha feito no passado, como deputado, ele o fez agora como presidente da República e, como presidente, esse crime hediondo é também crime de responsabilidade, passivo de impeachment", disse o deputado Rogério Correia, em nota.

O pedido será protocolado na Mesa Diretora da Câmara. De acordo com o PT, o documento terá também assinaturas de presas e presos políticos, além de entidades de defesa dos direitos humanos.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade