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Política

PT evita envolver nome de Dilma em defesa à Petrobras

Presidente chefiava o conselho da estatal e aprovou a compra de uma refinaria que custou R$ 1 bilhão

20 mar 2014 - 17h31
(atualizado às 20h08)
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O Partido dos Trabalhadores (PT) não deverá envolver a presidente Dilma Rousseff na defesa que fará à Petrobras em uma nota aprovada pela Diretoria Nacional da legenda. O presidente do PT, Rui Falcão, considera que a estatal é “sistematicamente atacada” pelo partido oposicionista PSDB, que, segundo ele, tentou privatizar a estatal brasileira.

Presidido pela presidente Dilma Rousseff durante o governo Lula, o Conselho de Administração da Petrobras aprovou a compra de 50% dos ativos da refinaria por US$ 360 milhões, sendo que a empresa havia sido comprada, anteriormente, por US$ 42,5 milhões por outra companhia, a Astra Oil. Em seguida, a companhia brasileira precisou adquirir a parte restante em uma batalha judicial, numa transação que custou, ao todo, US$ 1,18 bilhão.

Em nota divulgada na quarta-feira, em resposta a uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a presidente Dilma Rousseff disse que a aquisição de uma refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, foi autorizada pelo Conselho de Administração da companhia com base em um documento “técnico e juridicamente falho”.

“(A resolução do Diretório Nacional do PT) tem uma defesa da Petrobras, que tem sido sistematicamente atacada desde que os tucanos, sob o governo Fernando Henrique Cardoso, tentaram privatizar a Petrobras e sucatearam o Estado brasileiro”, disse Falcão após reunião na sede do partido em Brasília. “Principalmente quando tentaram privatizá-la, inclusive mudando o nome dela para a Petrobrax”, acrescentou, lembrando o nome usado durante a gestão Fernando Henrique, na época justificado como uma tentativa de facilitar o processo de “internacionalização” da empresa. A mudança de nome foi vista por sindicalistas do setor petroleiro como uma tentativa de privatizar a companhia.

Questionado, Rui Falcão evitou comentar diretamente as denúncias contra a transação da Petrobras, limitando-se a dizer que não teria “nada a acrescentar” à nota divulgada pelo governo federal. “Não considero que a presidenta seja atacada. A presidenta está fazendo um governo de transformação, tem todo o nosso apoio. Quem está sendo atacada, e foi sistematicamente atacada, é a Petrobras. A presidente está isenta de qualquer responsabilidade”, disse.

Fonte: Terra
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