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Política

PT rejeita "Fora Bolsonaro", mas vê chance de impeachment

Partido cita investigações conduzidas pela CPMI das Fake News e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro

17 mar 2020 - 19h38
(atualizado às 19h51)
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O diretório nacional do PT rejeitou proposta de correntes minoritárias para que o partido passe a empunhar a bandeira 'Fora Bolsonaro'. No entanto, segundo resolução política divulgada nesta terça-feira (17) a legenda avalia que as investigações conduzidas pela CPMI das Fake News, sobre suposto esquema ilegal de divulgação de mentiras contra os adversários, e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, sobre o possível envolvimento da família presidencial com milícias, podem levar ao impeachment do presidente.

Gleisi Hoffmann.
Gleisi Hoffmann.
Foto: Zé Carlos Barretta / Foto Arena / Estadão Conteúdo

"A fraude eleitoral de 2018 é, nesse momento, objeto de investigação na CPI das Fake News, que pode questionar a legitimidade daquele pleito. Junto a isso, a elucidação dos laços entre a família do presidente da República e os crimes perpetrados pelas milícias, caso caracterizem a prática do crime de responsabilidade, pode levar ao pedido de impedimento do próprio titular do Executivo", diz a resolução aprovada no último sábado, 14, e divulgada na segunda (16).

Correntes minoritárias tentaram incluir o 'Fora Bolsonaro' no documento, mas foram derrotadas. O título do texto "Ao lado do povo e da democracia, para derrotar o governo Bolsonaro" foi interpretado por dirigentes como sinal de que o grupo majoritário espera a realização de atos de rua contra o presidente antes de aderir ao "Fora Bolsonaro".

Na segunda, a Articulação de Esquerda, uma das correntes minoritárias do PT, aprovou internamente a defesa do afastamento do presidente. Antes a Democracia Socialista (DS) já havia defendido o 'Fora Bolsonaro'. As duas correntes têm cerca de 30% do diretório nacional do PT. Em discursos e entrevistas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem defendido que o partido respeite o resultado das urnas e deixe Bolsonaro terminar o mandato.

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