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Política

Quatro ex-ministros de gestões petistas e médico próximo a Alckmin cuidarão da Saúde na transição

Nomes que comandarão a área da Saúde na transição para o governo Lula foram anunciados nas redes sociais; veja lista

9 nov 2022 - 08h20
(atualizado às 08h37)
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Alexandre Padilha (PT-SP)
Alexandre Padilha (PT-SP)
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil / Estadão

Os ex-ministros de gestões petistas Humberto Costa, Alexandre Padilha, Arthur Chioro e José Gomes Temporão, além do médico infectologista recentemente desfiliado do PSDB David Uip, comandarão a área da Saúde na transição para o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, disse Costa em sua conta no Twitter no final da terça-feira, 8.

"Junto com Temporão, Padilha, David Uip e Chioro, vamos trabalhar para garantir que a saúde no novo governo volte a ser prioridade", escreveu Costa, que é senador pelo PT de Pernambuco com mandato até o início de 2027.

"A coordenação será colegiada e ainda esta semana vamos nos reunir para discutir temas estratégicos para a Saúde no novo governo Lula", acrescentou o senador, que comandou a pasta da Saúde no primeiro mandato de Lula, ocupando o posto entre janeiro de 2003 e julho de 2005.

Padilha, que foi reeleito deputado federal pelo PT de São Paulo na eleição do mês passado, foi ministro da Saúde no governo da petista Dilma Rousseff, tendo ficado à frente da pasta entre janeiro de 2011 e fevereiro de 2014.

Temporão foi ministro no segundo mandato de Lula entre março de 2007 até o final da gestão do petista em dezembro de 2010, enquanto Chioro foi o sucessor imediato de Padilha, comandando a pasta entre fevereiro de 2014 e outubro de 2015, na gestão Dilma.

Uip, por sua vez, comanda atualmente a Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde do Estado de São Paulo na gestão de Rodrigo Garcia (PSDB). Próximo do vice-presidente eleito e coordenador da transição, Geraldo Alckmin, entrou em rota de colisão com o atual presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia de covid-19, quando foi coordenador do centro de contingência criado pelo então governador paulista, João Doria, para lidar com a doença.

Recentemente anunciou sua desfiliação do PSDB em desacordo com o que avaliou como "bolsonarização" do partido, depois de ser filiado à sigla por 27 anos. Ele foi titular da pasta estadual de Saúde quando Alckmin era governador de São Paulo.

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