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Política

Quatro gaúchos condenados por golpe de Estado no 8 de Janeiro estão foragidos

Supremo Tribunal Federal condenou sete réus a penas de 13 a 17 anos de prisão; outros processos seguem em andamento.

8 jan 2025 - 10h39
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Quatro dos sete gaúchos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 estão foragidos. As penas, que variam de 13 a 17 anos de prisão, incluem acusações como tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada, e dano ao patrimônio público.

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / Porto Alegre 24 horas

Ao todo, 102 manifestantes do Rio Grande do Sul se tornaram réus após participarem da invasão e depredação das sedes dos três poderes em Brasília, evento que marcou a maior crise política do Brasil em seis décadas. Entre esses, oito foram acusados por crimes graves, com sete já condenados e um aguardando julgamento.

Perfil dos condenados:

  • Eduardo Zeferino Englert (42 anos): Preso no Palácio do Planalto, foi condenado a 17 anos. Cumpre pena em um presídio próximo a Santa Maria.
  • Marcelo Soares Konrad (46 anos) e Jaqueline Konrad (38 anos): Presos em flagrante no Palácio do Planalto, o casal de São Martinho foi condenado a 14 e 13 anos e meio, respectivamente. Ambos estão foragidos desde abril de 2024.
  • Miguel Fernando Ritter (61 anos): Detido em flagrante no Planalto, o mecânico de Santa Rosa foi condenado a 14 anos e está foragido desde setembro de 2024.
  • Lucas Schwengber Wolf (36 anos): Arquiteto de Três Passos, foi preso e condenado a 14 anos. Está foragido desde maio de 2024.
  • Sônia Teresinha Possa (66 anos): Condenada a 14 anos, cumpre pena em um presídio no Paraná.

Situação judicial e política

Os atos de 8 de janeiro resultaram em 1.552 réus em todo o país, sendo 371 já condenados. Entre os gaúchos, alguns assumiram postura discreta, enquanto outros continuam na militância política. Um exemplo é Tatiane da Silva Marques, que mesmo condenada a serviços comunitários, tentou se eleger vereadora.

O único gaúcho ainda não julgado, Luiz Gustavo Lima Carvalho, de Caxias do Sul, deve ser submetido a julgamento no início deste ano.

Impacto nacional

Os atos antidemocráticos envolveram 1,9 mil pessoas, das quais muitas foram presas em flagrante. Os processos continuam em diversas esferas, com parte dos condenados sendo monitorados ou considerados foragidos.

Porto Alegre 24 horas
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