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Política

Quem é Vinícius Carvalho, chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) do novo governo Lula

Indicação do advogado e ex-presidente do Cade já havia sido revelado pelo 'Estado' há mais de uma semana

22 dez 2022 - 16h25
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Vinícius Marques de Carvalho foi escolhido para comandar a Controladoria Geral da União (CGU) no novo governo Lula. A indicação do advogado e ex-presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ao cargo foi revelada pelo Estado há mais de uma semana. Ele atuou no órgão durante a investigação do cartel de empresas que fraudou licitações no sistema metroferroviário de governos do PSDB, em São Paulo. Bem como da gestão do DEM, em Brasília.

Carvalho teve o apoio do Prerrogativas para a nomeação à CGU. O grupo é coordenado por Marco Aurélio Carvalho, amigo de Lula e também cotado para o cargo. O novo chefe da CGU é ex-filiado ao PT e comandou o Cade de 2012 a 2016. Além disso, foi secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça no governo de Dilma Rousseff.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anuncia novos ministros em Brasília
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Foto: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL / Estadão

No segundo governo de Lula, foi conselheiro do Cade e chefe de gabinete da equipe da Secretaria Especial de Direitos Humanos. Professor-Doutor, dá aulas no Departamento de Direito Comercial da Universidade de São Paulo (USP). Além disso, é sócio do escritório VMCA. No site, a empresa se apresenta como sendo um escritório de advocacia especializado em concorrência, regulação econômica, compliance e proteção de dados. "Temos ampla experiência no setor público e sólida formação profissional e acadêmica", diz o texto.

Carvalho é especialista em políticas públicas e gestão governamental (EPPGG), atuando no Governo Federal de 2006 a 2016 e na Yale Greenberg World Fellow, em 2016. Porém, sua passagem pela presidência do Cade teve momentos de turbulência. Isso porque ele omitiu o fato de haver trabalhado no gabinete do deputado estadual Simão Pedro (PT) de 2003 a 2004. Essa informação não fazia parte do documento apresentado ao Senado durante o processo que culminou com a escolha de seu nome ao cargo.

Estadão
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