Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

"Querem sair e levar dinheirinho", dispara deputado do PSL

Coronel Tadeu condena ataques a Bivar, diz que obstrução de Waldir à MP de Bolsonaro foi 'saída regimental' e ironiza colegas de sigla

16 out 2019 - 10h44
(atualizado às 11h01)
Compartilhar
Exibir comentários

Nesta quarta-feira (16), o deputado federal Coronel Tadeu (PSL-SP) ironizou os colegas que têm articulado uma debandada do partido, que passa por uma crise interna que opõe aliados do presidente da sigla, Luciano Bivar (PSL-PE), e do presidente Jair Bolsonaro.

Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto
15/10/2019 REUTERS/Adriano Machado
Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto 15/10/2019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

"Eles querem sair, mas querem levar o fundo partidário, o dinheirinho para a campanha, o mandato. Adorei esse conservadorismo", disse à Rádio Eldorado (ouça na íntegra abaixo). "O conservador tem que ser legalista. É um despreparo completo, eles não podem sair nessas condições que eles querem. É impossível. A lei é clara: ou espera uma janela partidária ou espera fusão de um partido com outro, ou seria expulso e brigaria na Justiça."

Na terça, mais um capítulo desta crise: o deputado Delegado Waldir, líder do PSL na Câmara, se uniu à oposição para tentar obstruir a medida provisória que trata sobre a reformulação da estrutura do Poder Executivo. A votação foi adiada por duas horas, mas a obstrução caiu. Deputados bolsonaristas iniciaram um movimento para destituir Waldir da função.

De acordo com Tadeu, a obstrução foi "uma saída regimental" utilizada por deputados do PSL para que pudessem continuar uma reunião que estava sendo realizada no gabinete da liderança em que se discutia a crise no partido. Entenda a escalada da tensão entre bolsonaristas e 'bivaristas' no PSL.

"A obstrução foi feita porque todo nós estávamos na sala da liderança decidindo o que fazer com esse papelão que essa meia dúzia está fazendo e nós não poderíamos estar no plenário, porque teve votação nominal", disse. "É apenas uma estratégia de adiar. Tanto é que depois que acabou a reunião, todos nós fomos para o plenário e votamos 100%. É uma saída regimental para continuarmos a reunião."

Tadeu condenou os ataques a Bivar, mas se definiu como "bolsonarista" e disse que não vê motivo para sair do partido. "Um grupo de deputados, de forma imatura, passou a fazer ataques ao presidente Luciano Bivar. Esse grupo se posicionou como bolsonarista numa infantilidade sem precedentes. Colocaram isso em todos os meios de comunicação. Isso causou esse eventual 'racha'. Acusam quem não está com eles de não ser bolsonarista. Uma mentira."

Veja também:

Luciano Bivar e parlamentares do PSL jantaram com Sérgio Moro:
Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade