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Política

Reação a demissão no Exército leva Mourão aos Trends do Twitter; entenda

Ex-vice-presidente e general da reserva disse que Lula (PT) quis "alimentar crise" no Exército com troca de comandante

22 jan 2023 - 13h11
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Reação a demissão no Exército leva Mourão aos Trends do Twitter; entenda
Reação a demissão no Exército leva Mourão aos Trends do Twitter; entenda
Foto: Mais Goiás

O senador e general da reserva Hamilton Mourão (Republicanos-RS) foi parar nos Trends Topics do Twitter com o apelido 'Paquita da Ditadura'. A ofensa dos internautas ao ex-vice-presidente viralizou após Mourão declarar que Lula (PT) quis "alimentar crise" com o Exército ao exonerar o comandante da instituição.

Segundo Hamilton Mourão, Lula quis "alimentar crise" com o Exército ao demitir o comandante que estava se recusando a "pedir a cabeça de algum militar, sem que houvesse investigação".

A principal causa do desligamento de Arruda teria sido, segundo o Poder 360, uma acusação de caixa 2 contra o tenente-coronel Mauro Cid durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). O ex-comandante queria manter a nomeação do militar para comandar o 1° BAC (Batalhão de Ações de Comandos) em Goiânia (GO) a partir de fevereiro.

Lula, por outro lado, queria que a promoção do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro fosse revogada por conta das acusações.

A declaração foi dada durante em uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. Mourão criticou a demissão, assinada pelo presidente, do general Júlio César Arruda, que foi empossado para o cargo no dia 30 de dezembro. 

A opinião não foi bem recebida pelos apoiadores do governo. Logo, o apelido 'Paquita da Ditadura' ganhou as redes sociais, em crítica ao ex-vice-presidente.

'Estancar a fratura'

O nome do novo comandante, Tomás Miguel Ribeiro Paiva, foi anunciado pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, que declarou à imprensa que o novo governo precisava "estancar" a fratura na confiança causada pelo atentado de 8 de janeiro.

"Evidentemente que depois desses últimos episódios, a questão dos acampamentos e a questão do dia 8 de janeiro, as relações, principalmente no Comando do Exército, sofreram uma fratura no nível de confiança e nós achávamos que nós precisávamos estancar isso logo de início até pra que nós pudéssemos superar esse episódio", disse o ministro na ocasião.

Fonte: Redação Terra
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