Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Renan adia decisão do plenário sobre CPI da Petrobras

Comissão aprovou nesta manhã uma CPI da Petrobras ampla, com inclusão de denúncias de cartel no metrô de São Paulo

9 abr 2014 - 17h50
(atualizado às 19h01)
Compartilhar
Exibir comentários

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deixou para terça-feira da semana que vem a votação no plenário sobre a instalação da CPI da Petrobras. O adiamento favorece tanto ao governo quanto a oposição, já que protelará o início das investigações e dará tempo para o Supremo Tribunal Federal (STF) se manifestar sobre a abrangência da CPI.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado definiu nesta quarta que a CPI da Petrobras pode ser ampla, com inclusão de denúncias de cartel no Metrô de São Paulo, de irregularidades no porto de Suape e outros temas, como queria o governo. A oposição entrou no STF com um mandado de segurança para garantir a CPI exclusiva para investigar a Petrobras.

Na mesma data, está prevista a leitura em sessão conjunta do Congresso de requerimentos iguais para criação de uma CPI mista da Petrobras. Governo e oposição apresentaram requerimentos de investigação envolvendo as duas casas, nos mesmos termos.

O governo não tem interesse na abertura da CPI, mas apresentou a inclusão de outros temas para tentar constranger a oposição, por atingir governos do PSDB e do PSB.  Renan negou que tenha tomado a iniciativa para ganhar mais tempo. Segundo ele, seria muito apressado decidir a questão hoje. “Do ponto de vista do Congresso, há uma necessidade de pacificar a questão (sobre a inclusão de outros temas na CPI)”, disse.

Investigação ampliada

A CPI ampliada, aprovada pela CCJ, prevê a investigação de irregularidades envolvendo a compra da reginaria de Pasadena, nos EUA, pela Petrobras; o lançamento de plataformas inacabadas; o pagamento de propina a funcionários da estatal; e o superfaturamento na construção de refinarias.

A comissão investigaria também, como incluiu o governo, atividades da Petrobras e do porto de Suape para a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco; e contratos de aquisição, manutenção e operação de trens, metrôs e sistemas auxiliares em São Paulo e no Distrito Federal, que envolvam empresas referidas no acordo de leniência firmado pela Siemens.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade