Renan cobrará reação de Dilma após cerco a senadores

"Qualquer agressão à nossa delegação é uma agressão ao Legislativo”, disse o presidente do Congresso

Fernando Diniz

18 jun 2015 - 17h08

(atualizado às 18h39)

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Senador Renan Calheiros (PMDB-AL) em São Paulo 26/3/2015
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou nesta quinta-feira que vai cobrar da presidente Dilma Rousseff uma “reação altiva” da presidente Dilma Rousseff sobre o cerco à comitiva de senadores brasileiros na Venezuela. O ônibus que transportava os parlamentares foi alvo de uma manifestação depois de deixar o aeroporto para visitar políticos presos no país vizinho.

“Vou telefonar à presidente e cobrar uma reação altiva quanto aos fatos narrados pelos senadores. Qualquer agressão à nossa delegação é uma agressão ao Legislativo”, disse Renan, em entrevista a jornalistas.

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Após receber relatos dos fatos, o presidente do Congresso leu uma nota, repudiando o ataque ao veículo que transportava os senadores. Segundo os relatos, o veículo chegou a ser apedrejado.

“Há relatos de cerco à delegação brasileira, hostilidades, intimidações, ofensas e apedrejamentos do veículo onde estão os senadores brasileiros. O presidente do Congresso Nacional repudia e abomina os acontecimentos narrados e vai cobrar uma reação altiva do governo brasileiro quanto aos gestos de intolerância narrados”, disse.

Os senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO), Aécio Neves (PSDB-MG), Agripino Maia (DEM-RN), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Sérgio Petecão (PSD-AC), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e José Medeiros (PPS-MT) participam de uma missão para verificar as condições de políticos opositores presos na Venezuela. O trajeto da delegação foi bloqueado quando os senadores se dirigiam para o presídio onde está preso Leopoldo Lopez, líder do partido Vontade Popular.

Mulheres de políticos venezuelanos presos estão no Brasil: