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Política

Renan diz que é "ridículo" Dilma não falar no 1º de Maio

Para presidente do Senado, governo sofre paralisia e a presidente não tem o que falar para trabalhadores

30 abr 2015 - 13h59
(atualizado às 14h04)
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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chamou de “coisa ridícula” a decisão da presidente Dilma Rousseff de não falar em cadeia de rádio e televisão no Dia do Trabalhador, em 1º de maio. Em entrevista nesta quinta-feira, o peemedebista não poupou palavras contra a petista ao considerar que ela “não tem o que dizer” nas políticas em defesa ao emprego.

Renan defendeu pacto pela geração de emprego durante crise financeira
Renan defendeu pacto pela geração de emprego durante crise financeira
Foto: Jane de Araújo / Agência Senado

“O governo tem que sair da paralisia, da falta de iniciativa, essa coisa da presidente não falar no dia 1º de outubro por não ter o que dizer é uma coisa ridícula, ridícula. Isso enfraquece o governo”, disse Renan.

O senador defendeu um pacto para assegurar a meta de geração de emprego durante a crise, assim como possui metas de inflação e superávit fiscal. Em referência as manifestações durante o pronunciamento no Dia da Mulher, em março, Renan disse que não se pode temer panelaços.

“Precisamos todos ouvir o que as panelas dizem. O que não podemos deixar de ter no Brasil é a falta de iniciativa, é falta de ter o que dizer. Certamente a presidente Dilma não vai falar por que não tem o que dizer”, disse.

Aliado do governo, Renan disse que o ajuste fiscal promovido pelo Palácio do Planalto é, na verdade, um “ajuste trabalhista”, por não cortar ministérios e cargos. “Esse ajuste sequer pode ser considerado ajuste fiscal, o ajuste tinha que cortar na carne, diminuir o número de ministérios. Sem fazer isso, é um ajuste trabalhista”, disse.

Fonte: Terra
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