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Política

RJ: Cabral pedirá a Dilma R$ 2,5 bilhões para construção de metrô

4 jul 2013 - 20h40
(atualizado às 20h44)
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<p>Cabral afirmou que pedirá recursos do governo federal para investimento em mobilidade urbana no Rio de Janeiro</p>
Cabral afirmou que pedirá recursos do governo federal para investimento em mobilidade urbana no Rio de Janeiro
Foto: Governo do Rio de Janeiro / Divulgação

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse nesta quinta-feira que pedirá a presidente Dilma Rousseff R$ 2,5 bilhões para instalação de uma linha de metrô na região metropolitana da capital fluminense. A nova linha atenderá a cerca de 2 milhões de moradores dos municípios de São Gonçalo, Itaboraí e Niterói. Uma reunião entre Dilma e Cabral está prevista para segunda-feira (8).

"Acabei de falar com a ministra (do Planejamento) Miriam Belchior. Na segunda-feira, vamos nos encontrar e vamos discutir investimentos do Orçamento Geral da União para este fim", declarou. Segundo Cabral, o governo federal ainda não repassou recursos para mobilidade no Rio de Janeiro. "Todo o dinheiro que tem é investimento direto do Estado ou via empréstimo."

De acordo com o governador, o Estado tem arcado sozinho com as despesas relacionadas à ampliação dos sistemas de metrô, trem e barcas. Elas chegam a cerca de R$ 10 bilhões e devem ser sentidas a partir de 2014, com o funcionamento de novos equipamentos. Com a sinalização de Dilma de liberar R$ 50 bilhões para mobilidade urbana, Cabral vê a chance de atender às reivindicações da população.

Em entrevista à imprensa, no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, Cabral também disse que a União pode ajudar a liberar recursos estaduais para a mobilidade, reduzindo o juro da dívida dos Estados com a União. "O pagamento da dívida dos Estados é sufocante", disse sobre a previsão de repasse de R$ 7 bilhões este ano. Nas contas do governador, o indexador atual é "pernicioso e incompatível com o Brasil".

Cabral quer que o governo federal aprove a proposta do Senado Federal permitindo aos Estados abater da dívida com a União os gastos com transporte (desde que não ultrapassem 30% do total) e aliviar o orçamento. "Pago rigorosamente, jamais falhei, não estou ameaçando moratória, (pedimos) apenas revisão", disse. 

Agência Brasil Agência Brasil
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