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Política

Rui Costa acusa campanha de ACM Neto de fazer caixa 2; ex-prefeito rebate

30 out 2022 - 14h26
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O governador da Bahia, Rui Costa (PT), afirmou que a campanha de ACM Neto (União Brasil) estaria fazendo caixa 2 pela distribuição de santinhos apócrifos que associam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao ex-prefeito de Salvador. O candidato ao governo estadual rebateu a acusação e disse que o petista se tornou "expert em disseminar fake news".

Na Bahia, Lula apoia a candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT), mas um fenômeno chamado como voto "LuNeto" teve destaque no primeiro turno da disputa. Para evitar a associação da imagem de ACM ao ex-presidente, a campanha de Jerônimo ingressou na Justiça Eleitoral em mais de uma ocasião pedindo a apreensão de santinhos com a foto dos dois.

"Crime eleitoral sendo cometido a olhos nus (neste domingo). Caixa 2, panfleto sem CNPJ, carro de som sendo apreendido pela polícia. É impressionante o desespero tanto do presidente da República, que manda seus comparsas atirarem no povo negro, quanto aqui na Bahia distribuindo abertamente papel no dia da eleição sem CNPJ, sem registro, um claro caixa 2, claro crime eleitoral, mas o povo vai dar resposta", acusou Costa em entrevista à imprensa.

Ainda segundo o governador, as acusações serão encaminhadas pelo PT ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). "Tem muitos materiais impressos sem CNPJ do candidato. Muitos com a foto do candidato. Isso é na Bahia inteira. Crime porque não pode usar a imagem de Lula para distribuir número falso, crime porque está usando dinheiro não registrado para produzir material de campanha", reforçou.

ACM Neto chamou as acusações de absurdas e negou ter autorizado a campanha a fazer material com a imagem de Lula.

"Quem está agindo de maneira irregular e usando da mentira é o governador Rui Costa. Eu não autorizei a minha campanha a fazer nenhum material casado com candidato à Presidência da República. A nossa postura adotada desde o começo do processo é de absoluta independência em relação ao processo presidencial. Não foi produzido pela minha campanha e, muito menos, com a minha autorização" rebateu.

Estadão
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