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Política

Rui Falcão: “há contra o PT acusação infundada, sem provas”

O presidente do partido assegurou que “não há companheiros do PT envolvidos nos caminhos apontados sobre a corrupção na Petrobras”

11 jun 2015 - 20h26
(atualizado às 20h31)
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Presidente do PT, Rui Falcão, em entrevista à Reuters em Brasília, em julho de 2014
Presidente do PT, Rui Falcão, em entrevista à Reuters em Brasília, em julho de 2014
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, voltou a afirmar nesta quinta-feira (11), durante a abertura do 5º Congresso Nacional do partido, em Salvador, que está em curso no Brasil um processo de criminalização da legenda. “É estranho o processo seletivo de acusações. Não vejo o mensalão tucano, a Operação Zelotes e o trensalão, por exemplos, sendo abordados da mesma forma. Há contra o PT acusação infundada, sem provas”, disse. A presidente Dilma Rousseff está a caminho do congresso na capital baiana, que conta ainda com a presença do ex-presidente Lula.

De acordo com Falcão, “não há companheiros do PT envolvidos nos caminhos apontados sobre a corrupção na Petrobras”. “E se qualquer filiado do partido tiver participado de atos ilícitos, esse militante não continuará nas nossas fileiras. O nosso governo foi o que mais tomou iniciativas de combate à corrupção”, afirmou.

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Rui Falcão refutou, ainda, as afirmações de que a sigla esteja dividida sobre temas como ajuste fiscal, sistema tributário e reforma política. “Temos vários PTs, no sentido da pluralidade, que se unificam depois das decisões. Essa é uma característica invejável por outros partidos porque conseguimos conviver com tantas ideias diferenciadas”, argumentou Falcão.

Segundo o presidente nacional do PT, o congresso não vai abordar lançamento de campanha do ex-presidente Lula. “Nem do Lula nem de ninguém. Só no próximo ano que vamos discutir essas questões, mas com foco nas eleições municipais. O Lula não está pondo candidatura. Há uma aspiração no PT e na sociedade, mas não significa candidatura”, apontou.

No primeiro dia de congresso, seis teses foram debatidas por 525 delegados. O texto aprovado contém 14 resoluções que ainda serão submetidas a seis grupos para apresentação de emendas e referendado ao final do congresso, no próximo sábado (13).

Manifestações

Sete movimentos sociais realizaram atos contra o governo, em Salvador, nesse primeiro dia do Congresso Nacional do PT. O líder do Movimento Brasil Livre, Kim Kataguiri, está na capital baiana e participa de manifestação no entorno do hotel onde ocorre o evento. O jovem classificou como “antirrepublicanas” as discussões do congresso. “Eles se declaram socialistas e querem estatizar setores da imprensa que são contrários a eles. Viemos para um ato de conscientização da população e para saber o que está sendo discutido pelo partido que está no poder”, comentou.

A militância e centrais sindicais também realizaram ato com discursos em favor do Partido dos Trabalhadores, da presidente Dilma Rousseff, dos direitos dos trabalhadores, da economia e da Petrobras.

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Fonte: Especial para Terra
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