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Política

SC: PMDB indica Berger ao Senado e implode aliança estadual

29 jun 2014 - 23h12
(atualizado em 30/6/2014 às 15h48)
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Decisão do PMDB praticamente implode a super aliança pretendida pelo governador Raimundo Colombo (PSD-SC)
Decisão do PMDB praticamente implode a super aliança pretendida pelo governador Raimundo Colombo (PSD-SC)
Foto: Fabricio Escandiuzzi / Terra

O PMDB de Santa Catarina realizou sua convenção neste domingo e tumultuou a reta final das coligações para a sucessão estadual. O partido definiu pelo nome de Eduardo Pinho Moreira como vice de Raimundo Colombo, do PSD, e lançou Dário Berger como candidato ao Senado.

A decisão praticamente “implode” a “super aliança” pretendida por Colombo, que vinha defendendo o nome de Joares Pontincelli, do PP, ao cargo de senador. Com a decisão, os progressistas devem deixar o atual governador e optarem pelo apoio ao PSDB de Paulo Bauer.

Ex-prefeito de Florianópolis por dois mandatos, Berger lançou seu nome “em cima da hora” e, mesmo assim, conseguiu ampla maioria dos convencionais. Ele disputou a vaga com o deputado estadual Edson Andrino e saiu vitorioso com 309 votos, contra 102 do adversário.

Adversário ferrenho dos progressistas, o agora candidato ao Senado fez questão de ressaltar que estaria litando pela “união” da sigla. “Lógico que se o PP não estiver na coligação, perderemos um partido na composição final. Mas isso não é um problema meu”, afirmou Dário Berger.

“Lutei para conquistar o meu espaço no PMDB, pois sempre sonhei com essa possibilidade. Trabalho pela união do PMDB, pois conheço sua força e sei que é um partido que, sozinho, é maior do que duas ou três legendas juntas aqui. Estou à disposição do Raimundo Colombo e todos que quiserem agregar, estamos à disposição”, disse .

Candidato a vice-governador, Eduardo Pinho Moreiro destacou que o atual governo “estaria dando certo” e minimizou os reflexos com a candidatura de Berger ao Senado. “O que está dando certo não se muda. Mantemos essa coligação e, com quatro anos de experiência, poderemos fazer mais e melhor”, disse.

“A legislação exige que aqueles que coloquem o seu nome ao Senado tem o direito de concorrer. Foi isso que aconteceu. Vamos manter uma ampla coligação para reeleger Raimundo Colombo, mas para o Senado cada partido que lance o seu nome”, afirma Moreiro.

Diante da decisão do PMDB, o PP se reuniu ainda na tarde deste domingo para decidir o caminho na corrida eleitoral. O partido avalia compor chapa com o PSDB, a opção preferida das maiores lideranças do partido, ou aceitaram uma proposta para indicarem o vice do candidato do PT, Cláudio Vignatti.

A convenção dos progressistas está marcada para a noite desta segunda-feira.

Fonte: Terra
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