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Política

'Se Brasil fosse sério, Marçal seria preso', diz Tarcísio de Freitas após laudo falso contra Boulos

Governador afirmou que candidato do PRTB não pode assumir a prefeitura se acha que vale tudo para ganhar uma eleição

5 out 2024 - 17h36
(atualizado às 21h17)
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O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) lamentou a divulgação do laudo falso por parte de Pablo Marçal (PRTB) contra Guilherme Boulos (PSOL) e disse que, "se o Brasil fosse sério, Marçal seria preso". Ao lado do candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB), com quem participou de uma caminhada na tarde deste sábado, 5, o governador repudiou a atitude do ex-coach.

"Como vai assumir uma prefeitura, se vale tudo para ganhar uma eleição?", disse o governador. Tarcísio defendeu que os comportamentos de Marçal não condizem com a crença que ele prega.

"Como cristão que está em Lucas 16, que é a parábola do mordomo infiel, do administrador infiel, e lá diz o seguinte, aquele que não é fiel no pouco, como será fiel no muito? Então é o que a gente está vendo, quem não é fiel no pouco, como será fiel no muito?", afirmou.

O governador ainda classificou como "incompreensível" o que está acontecendo durante a campanha na capital paulista e lamentou a presença de Marçal na disputa eleitoral.

"Inventar um documento falso nessa altura do campeonato, numa sexta-feira à noite, numa live, um documento que com muita facilidade todo mundo percebeu que era falso, é incompreensível o que está acontecendo, isso causa indignação, e infelizmente a gente tem esse tipo de gente disputando uma eleição da principal cidade da América Latina", disse o governador. Para Tarcísio, a população deverá reagir perante às ações de Marçal nas urnas. "Tenho certeza que a população vai dar o cartão vermelho para ele amanhã".

Questionado se a campanha entraria com alguma ação contra Marçal por conta da divulgação do laudo falso, Nunes afirmou que pediu para que seus advogados utilizassem "de tudo dentro da legalidade" para se ter Justiça em meio ao risco à democracia. "Se couber, com certeza nós vamos dar nossa contribuição para proteger a nossa democracia e repudiar veemente esse tipo de atitude, não se faz isso".

Em um possível segundo turno entre Nunes e Boulos, o emedebista disse que não buscaria apoio do ex-coach. 'Eu não faço acordo com bandido, ele é um bandido".

O governador participou de uma caminhada ao lado do candidato Ricardo Nunes em São Miguel Paulista. Os dois conversaram com comerciantes na região e discursaram aos apoiadores ao lado do deputado federal Paulinho da Força, presidente do partido Solidariedade. Nunes afirmou que se sente fortalecido com a presença do governador durante os atos de campanha. "Me sinto mais fortalecido [...] Não tenho como agradecer tudo que ele tem feito, a forma como ele tem sido, uma pessoa super coerente e super correta", disse o emedebista.

Estadão
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