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Política

'Se não fosse o Exército, seria tudo favela?', questiona Lula sobre obra de militares em área verde

Declaração do presidente ocorreu durante evento militar em Pernambuco; grupo procurou Ministério do Meio Ambiente ano passado para barrar a construção da Escola de Sargentos das Armas

19 jan 2024 - 15h20
(atualizado às 16h06)
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BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um gesto às Forças Armadas, instituição que busca aproximação desde o início de seu terceiro mandato. De acordo com o petista, é preciso agradecer a atuação do Exército em algumas regiões do País, tal como o trabalho na Escola de Sargentos das Armas, em Recife.

"Eu sei da vocação e da capacidade de luta dos nossos ambientalistas. Sei de tudo isso, mas o que a gente tem que fazer é agradecer alguma coisa. Se não fosse o Exército ter essa área, ainda teria alguma árvore aqui ou seria tudo transformado em favela e ocupação desordenada?, comentou. A declaração ocorreu nesta sexta-feira, 19, em evento referente à Escola de Sargentos das Armas.

O presidente Lula durante ato em viagem a Bahia, na quinta-feira, 18; petista faz giro pelo Nordeste
O presidente Lula durante ato em viagem a Bahia, na quinta-feira, 18; petista faz giro pelo Nordeste
Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República / Estadão

A região onde está localizada a escola é contestada por ambientalistas. No ano passado, o grupo procurou o Ministério do Meio Ambiente para barrar a construção da obra. No debate, o cálculo feito por ecologistas envolvia o desmate de cerca de 150 hectares no Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC), uma área de 12 mil hectares na cidade de Paudalho, na zona da mata.

Lula afirmou que um caso semelhante ocorre na Restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro, onde há uma base naval. "Se não fosse a Marinha, aquilo tinha virado um resort, quem estava lá, não era quem mora lá, quem estava lá era os granfinos do mundo inteiro", comentou. "Então eu quero começar agradecendo às Forças Armadas brasileiras, à preservação que vocês fizeram dessa área que vocês ocupam", acrescentou.

O presidente disse que a obra é importante para se discutir como fazer uma escola onde se "derruba o menos possível e planta o máximo possível". Em sua avaliação, o que será plantado na Escola de Sargento das Armas será, sobretudo, cidadania.

"O que vai ser plantado é cidadania para milhões de jovens que se transformaram em sargentos e irão continuar defendendo a soberania brasileira", afirmou.

Estadão
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