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Política

Bolsonaro defende "meter o chumbo" em caso de invasão

Ao defender decreto que flexibilizou uso de armas no País, presidente disse ainda que medida atende a desejo da população

12 mai 2019 - 19h13
(atualizado às 19h22)
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SÃO PAULO - Ao defender o decreto de porte de armas assinado na última semana, o presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que está apenas atendendo a vontade popular e respeitando o direito legítimo de defesa pessoal do cidadão.

"Eu, por exemplo, como homem, tenho que defender a minha mulher. Sei que se um homem entrar na minha casa, é para barbarizar, então é para meter chumbo mesmo", defendeu ele, durante participação no programa Domingo Esportivo, da Rádio Bandeirantes. "Se alguém entrar na sua casa, tem que descarregar nele", aconselhou.

 O presidente da República, Jair Bolsonaro, durante cerimônia de assinatura de um decreto que facilita o acesso a munição e o transporte de armas de fogo para atiradores esportivos, caçadores e colecionadores, no Palácio do Planalto, em Brasília
O presidente da República, Jair Bolsonaro, durante cerimônia de assinatura de um decreto que facilita o acesso a munição e o transporte de armas de fogo para atiradores esportivos, caçadores e colecionadores, no Palácio do Planalto, em Brasília
Foto: Dida Sampaio / Estadão Conteúdo

Bolsonaro ainda voltou a argumentar que, em referendo em 2005, a maioria da população disse que era a favor do comércio de armas, mas que não foi atendida pelo governo.

No decreto assinado na última terça-feira, 7, o governo facilitou o porte de armas de fogo para caçadores, atiradores esportivos, colecionadores e praças das Forças Armadas, mas também para caminhoneiros, políticos, advogados, residentes de área rural, profissionais da imprensa que atuem na cobertura policial, conselheiro tutelar e profissionais do sistema socioeducativo.

A medida também autorizou, entre outras coisas, que crianças e adolescentes pratiquem tiro esportivo sem aval da Justiça. A partir de agora, basta autorização de um dos responsáveis legais do menor.

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Estadão
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