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Política

Aécio e senadores vão a Caracas pedir por presos políticos

Grupo quer a libertação dos líderes acusados de conspirar contra o governo de Nicolás Maduro

16 jun 2015 - 23h51
(atualizado em 17/6/2015 às 08h48)
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Aécio Neves lidera grupo de senadores que vão a Caracas defender presos políticos
Aécio Neves lidera grupo de senadores que vão a Caracas defender presos políticos
Foto: Eumano Silva / Reprodução

Liderados por Aécio Neves (PSDB), um grupo de senadores brasileiros viajará a Caracas esta semana para pedir a libertação de três líderes opositores presos na Venezuela.

"O governo venezuelano autorizou o pouso de um avião da Força Aérea Brasileira", informou Aécio no Twitter.

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O senador viajará a Caracas com outros cinco legisladores - da oposição e da base do governo - com uma missão política e ao mesmo tempo "humanitária" para pedir a libertação dos líderes opositores Leopoldo López, Antonio Ledezma e Daniel Ceballos.

Os três políticos são acusados de conspirar contra o governo de Nicolás Maduro.

"Com o nosso gesto, na realidade vamos suprir a omissão do governo brasileiro em relação a esta questão. Não estamos falando de tal ou qual apoio, estamos falando de respeito à democracia", disse Aécio.

O grupo chegará a Caracas na quinta-feira (18), onde também exigirá a definição de uma data para as eleições legislativas deste ano.

A presidente Dilma Rousseff se referiu à situação na Venezuela durante a recente cúpula União Europeia/Comunidade dos Estados Latino-Americanos e do Caribe (Celac), em Bruxelas, onde rejeitou a ordem executiva do governo de Barack Obama que considera Caracas como uma ameaça à segurança dos Estados Unidos.

Os "países latino-americanos e caribenhos não admitem medidas unilaterais, golpistas e políticas de isolamento", afirmou Dilma.

Líder da ala radical da oposição, López está detido em uma prisão militar na região de Caracas, enquanto Ledezma cumpre prisão domiciliar e Ceballos está em uma dependência do serviço secreto.

Lilián Tintori, mulher de López, disse que seu marido - detido desde fevereiro de 2014 - manterá a greve de fome iniciada há mais de três semanas para exigir a fixação da data das eleições legislativas, o "fim da perseguição e da repressão" e a libertação de todos os "presos políticos".

Maduro denuncia plano golpista e fala de envolvimento dos EUA:
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