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Política

STF acerta contrato de R$ 2,8 milhões para 14 blindados

Veículos do Supremo Tribunal Federal serão utilizados pelos ministros

18 jan 2019 - 20h28
(atualizado às 21h38)
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O Supremo Tribunal Federal (STF) acertou um contrato de aproximadamente R$ 2,8 milhões para a compra de 14 novos veículos blindados que serão utilizados pelos 11 ministros do tribunal. A previsão é a de que os novos carros sejam entregues dentro de três meses.

Os veículos são modelo Ford Fusion SEL, que terão custo unitário aos cofres públicos de R$ 137.853,93, totalizando R$ 1.929.955,02 com a aquisição apenas dos novos carros. Já a blindagem de cada um deles sairá por R$ 61.859,97, resultando em um gasto de R$ 866.039,58.

Sede do STF em Brasília
Sede do STF em Brasília
Foto: Gil Ferreira/SCO/STF

O valor final do contrato, de R$ 2.795.994,60, ficou abaixo do teto de R$ 3,206 milhões previsto inicialmente no edital de licitação. A compra dos veículos blindados foi antecipada pelo Estadão/Broadcast em novembro.

"Os carros vão atender perfeitamente os requisitos solicitados em edital pelo tribunal. São veículos modernos, de última geração, blindados, que vão garantir a segurança dos ministros. O melhor outdoor que podemos ter hoje é saber que temos um produto no Supremo, transportando autoridades", disse o diretor da Pottencial Soluções Governamentais, Humberto Miana.

Vencedora da licitação no STF, a Pottencial já forneceu veículos para a Marinha, a Presidência da República e o Tribunal de Justiça do Amapá, de acordo com Miana.

Ameaças

Ao longo do ano passado, foram registradas ameaças a ministros do Supremo. Em abril, o Supremo ampliou de cinco para sete o efetivo à disposição no Paraná para a segurança do ministro relator da Lava Jato, Edson Fachin, após o magistrado relatar ameaças a familiares.

Em outubro, a ministra da Corte e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, também foi alvo de ameaças, que motivaram a abertura de investigação. Rosa chegou a andar escoltada por agentes durante as eleições.

Levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo em maio do ano passado, aponta que 6 em cada mil magistrados estão sob ameaça no Brasil.

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