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Política

Tabata Amaral diz que 'votou errado' em PL que autoriza penhora de imóveis

Deputada explica que cometeu erro técnico ao manejar o aplicativo da Câmara

3 jun 2022 - 13h58
(atualizado às 15h46)
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Tabata Amaral diz que 'votou errado' em PL que autoriza penhora de imóveis
Tabata Amaral diz que 'votou errado' em PL que autoriza penhora de imóveis
Foto: Roberto Gardinalli

A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) publicou nesta quinta-feira, 2, um vídeo explicando que seu voto a um dos destaques do PL 4188 foi, na verdade, um erro técnico. Um trecho do projeto autoriza que instituições financeiras promovam a penhora de imóveis de famílias inadimplentes. Segundo a parlamentar, sua intenção era votar pela supressão dessa parte do texto, mas que se confundiu ao manejar o aplicativo da Câmara.   

Durante a manhã de quinta-feira, o nome da deputada chegou a figurar entre os assuntos mais comentados do Twitter. Ela foi alvo de críticas nas redes sociais pelo voto dado ao destaque da proposta. No vídeo que publicou em seguida, a parlamentar afirmou que os comentários partiram de pessoas "má intencionadas". 

    "Obviamente eu fui contra esse projeto. Nas muitas votações que aconteceram ontem à noite (quarta-feira) isso fica claro. Eu fui contra o projeto principal, votei diversas vezes para que a gente pudesse obstruir essa votação, mas infelizmente cometi um erro técnico na votação de um destaque específico", afirmou a deputada. 

    "É importante dizer: eu sou humana e, assim como vocês, vou cometer erros técnicos. O que não existe e nunca existiu é um erro contra os meus valores. Peço a vocês que me ajudem a combater as fake news que estão sendo espalhadas por má-fé, por razões políticas, por pessoas que, de forma mal-intencionada, estão dizendo que eu fui a favor desse projeto", completou.

    Tabata disse ainda que enviou um ofício à Câmara retificando seu voto. "Declaro, por meio deste, que (...) por erro no momento da votação pelo aplicativo Infoleg, votei NÃO pela supressão do texto destacado", diz o documento, que foi endereçado ao presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL).

    Estadão
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