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Política

Tarcísio sai em defesa de Bolsonaro após indiciamento: 'Narrativa que carece de provas'

PF indiciou o ex-presidente e outras 36 pessoas por articulação pró-golpe para impedir a posse de Lula

21 nov 2024 - 21h37
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Em fase inicial de processo, Bolsonaro ataca Moraes e diz que luta começará na PGR:

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) rompeu o silêncio e se pronunciou sobre o indiciamento de Jair Bolsonaro (PL) e de seus aliados por tentativa de golpe de Estado, para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após as eleições de 2022.  “Há uma narrativa disseminada contra o presidente Jair Bolsonaro e que carece de provas", disse ele ao comentar o caso em sua conta oficial no X, antigo Twitter, na noite desta quinta-feira, 21. 

"É preciso ser muito responsável sobre acusações graves como essa. O presidente respeitou o resultado da eleição e a posse aconteceu em plena normalidade e respeito à democracia. Que a investigação em andamento seja realizada de modo a trazer à tona a verdade dos fatos”, finalizou o governador do Estado de São Paulo.

Nesta quinta, Polícia Federal (PF) indiciou, além de Jair Bolsonaro (PL), outros 36 sob acusações de abolição violenta do Estado democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e organização criminosa. 

Governo de Tarcísio de Freitas definiu que Arsesp será responsável por fiscalizar a Sabesp, agora privatizada
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Foto: Taba Benedicto / Estadão / Estadão

O relatório da investigação foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a divulgação da lista completa dos indiciados, incluindo ex-ministros, generais, militares e ex-assessores ligados ao governo Bolsonaro. De acordo com a PF, a publicação dos nomes busca evitar a propagação de informações falsas sobre o caso. 

Entre os indiciados estão figuras de destaque do governo anterior, como o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; e Mauro César Barbosa Cid, conhecido como “Coronel Cid”, que atuava como ajudante de ordens de Bolsonaro. Também constam na lista nomes como o de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Bolsonaro, e o assessor especial Tércio Arnaud Tomaz.

Fonte: Redação Terra
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