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Política

TCU cria mega força-tarefa para investigar Petrobras e bancos públicos sob Lula e Bolsonaro

Operação vai analisar medidas tomadas nos últimos cinco anos pelas estatais, englobando todo o governo anterior e o primeiro ano da nova gestão petista

19 jan 2024 - 14h28
(atualizado às 15h12)
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Fachada do prédio da Petrobrás no Rio de Janeiro; País tem 130 estatais federais
Fachada do prédio da Petrobrás no Rio de Janeiro; País tem 130 estatais federais
Foto: Pedro Kirilos/Estadão / Estadão

BRASÍLIA - O Tribunal de Contas da União (TCU) vai montar uma mega operação para investigar a gestão e os contratos das estatais e bancos públicos do País. Entre os alvos da força-tarefa estão a Petrobras, Codevasf, Correios, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e BNDES.

O pente-fino vai analisar as medidas tomadas nos últimos cinco anos - englobando, portanto, toda a gestão de Jair Bolsonaro (PL) e o primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A fiscalização foi proposta pela área técnica do TCU e acatada pelo presidente Bruno Dantas.

A fiscalização será feita a partir da Lei das Estatais, publicada em 2016. Serão analisados aspectos de transparência, integridade e governança, bem como o cumprimento de acordos judiciais e extrajudiciais pelas estatais.

Proposta feira pela área técnica do TCU e acatada pelo presidente Bruno Dantas, Bruno Dantas
Proposta feira pela área técnica do TCU e acatada pelo presidente Bruno Dantas, Bruno Dantas
Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO / Estadão

Hoje o País tem 130 estatais federais. Estimativas do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos apontam para um déficit aproximado de R$ 3 bilhões dessas empresas em 2023.

"Nesse momento em que se busca o equilíbrio das contas públicas, o atual cenário indica a necessidade do contínuo acompanhamento da gestão das estatais pelo Tribunal de Contas da União, por meio da realização de trabalhos estruturantes e de atuação preventiva", ressalta o despacho elaborado pela Secretaria-Geral de Controle Externo do tribunal de contas.

A auditoria tem um prazo de 180 dias para ser concluída. O ministro do TCU Walton Alencar foi escolhido o relator.

Estadão
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