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Política

'Não houve qualquer obstrução às investigações', diz defesa de Braga Netto

General e ex-ministro de Bolsonaro foi preso pela Polícia Federal neste sábado, 14, no Rio de Janeiro

14 dez 2024 - 17h39
(atualizado às 18h20)
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O general da reserva Walter Braga Netto, preso por tentar obstruir investigações sobre a tentativa de golpe de Estado
O general da reserva Walter Braga Netto, preso por tentar obstruir investigações sobre a tentativa de golpe de Estado
Foto: Pedro Kirilos/Estadão / Estadão

A defesa do general Walter Braga Netto, preso preventivamente sob suspeita de obstrução de Justiça, afirmou que irá comprovar que não houve qualquer obstrução às investigações por parte do militar e ex-ministro, detido em sua residência, localizada no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, na manhã deste sábado, 14.

Em comunicado, assinado pelos os advogados Luís Henrique César Prata, Gabriella Leonel Venâncio e Francisco Eslei de Lima, a defesa diz que tomou conhecimento parcial, na manhã de deste sábado, do pedido de prisão preventiva solicitado pela PF e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

"A Defesa se manifestará nos autos após ter plena ciência dos fatos que ensejaram a decisão proferida. Entretanto, com a crença na observância do devido processo legal, teremos a oportunidade de comprovar que não houve qualquer obstrução as investigações", diz o comunicado.

O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão do ex-ministro Braga Netto por considerar que dados trazidos pela Polícia Federal revelam a "efetiva ação" do general para "obstruir as investigações em curso, mediante obtenção de dados sigilosos em âmbito de acordo de colaboração premiada" do ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa.

O pedido de prisão de Braga Netto traz outras informações da investigação, como uma reunião na casa de Braga Netto para discutir planos do golpe, apoio financeiro por parte do militar para uma tentativa de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes.

Fonte: Redação Terra
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