Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Toffoli pede para PGR se manifestar sobre pedido de Flávio

Filho do presidente Jair Bolsonaro pediu que investigações sobre suposto esquema de 'rachadinha' fossem suspensas

18 jan 2020 - 18h40
(atualizado às 20h23)
Compartilhar
Exibir comentários

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, decidiu neste sábado, 18, pedir que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) para suspender novamente as investigações do caso Queiroz, revelado pelo Estado.

"À luz das informações encaminhadas à Corte e do requerimento incidental formulado (Petição/STF nº 83/2020), ouça-se a Procuradoria-Geral da República", determinou Toffoli neste sábado, na véspera de deixar o comando do plantão do STF.

O então deputado Flávio Bolsonaro com seu assessor Fabrício Queiroz
O então deputado Flávio Bolsonaro com seu assessor Fabrício Queiroz
Foto: Reprodução / Estadão Conteúdo

A partir deste domingo, 19, o vice-presidente do STF, ministro Luiz Fux, assumirá o plantão do tribunal, sendo responsável pela análise de casos considerados urgentes. O STF retoma suas atividades regularmente em fevereiro.

Fontes que acompanham o caso acreditam que as maiores chances de o senador obter uma vitória no Supremo e paralisar novamente as investigações seria durante o período do recesso. Tanto Toffoli quanto Fux já deram — também durante outros plantões do Supremo — liminares que beneficiaram o filho do presidente da República.

A investigação mira um suposto esquema de "rachadinha" no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio, quando ele era deputado estadual.

Autorização

No ano passado, o Supremo concluiu o julgamento em que autorizou o amplo compartilhamento de informações da Receita Federal e do Coaf sem necessidade de prévia autorização judicial.

Na ocasião, os ministros definiram que o repasse de dados sigilosos por órgãos de fiscalização e controle deve ser feito por meio de "comunicações formais" com o Ministério Público e a Polícia, e não por e-mails, por exemplo. Esse entendimento pode abrir margem para beneficiar Flávio.

Uma das questões levantadas pela defesa do parlamentar é justamente a comunicação por e-mail entre membros do Ministério Público do Rio (MP-RJ) e do Coaf, conforme destacado pelo ministro Gilmar Mendes em liminar concedida em setembro do ano passado que paralisou a apuração.

Veja também:

Manifestantes usam fogos de artifício contra polícia no Líbano:
Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade