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Política

Traiano compara semana na Assembleia ao 8 de Janeiro e pede que sindicalistas da APP "vão trabalhar"

Durante a entrevista, o presidente da Alep foi questionado sobre o pedido de prisão imediata da presidente da APP-Sindicato, Walkiria Olegario Mazeto

5 jun 2024 - 15h15
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Dois dias após o protesto, que terminou com as galerias da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) ocupadas por manifestantes, o presidente Ademar Traiano (PSD) fez duras críticas à APP-Sindicato. Em entrevista à Banda B, nesta quarta-feira (5), ele comparou o ato contrário ao 'Parceiro da Escola' aos ataques de 8 de Janeiro de 2023, episódio que vandalizou o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Fotos: Orlando Kissner/Alep
Fotos: Orlando Kissner/Alep
Foto: Banda B

Segundo Traiano, na segunda-feira estava combinado que 300 pessoas acompanhariam a sessão na segunda galeria da Alep, mas não foi possível realizar a votação em plenário por uma questão de segurança aos deputados.

"A APP não quer evoluir, ela se contrapõe a tudo em termo de inovação no campo da educação e outras áreas. Infelizmente, eles seguem uma linha ideológica. Essa história de não debater o projeto não procede, porque o debate e quem vai aprovar a implantação não é a APP, mas pais, alunos e professores da escola. São eles que vão referendar a possibilidade de implementar o programa, não o sindicato, ideologicamente. Essa gente está chegando a hora de começar a trabalhar, não ficar fazendo greve, invadindo prédios públicos e levar alunos para prédios públicos", disse.

Pedido de prisão

Durante a entrevista, Traiano foi questionado sobre o pedido de prisão imediata da presidente da APP-Sindicato, Walkiria Olegario Mazeto, feito pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), após a decisão de manter a greve de professores no Paraná.

Segundo ele, ainda há "condicionantes" a serem analisadas antes que isso se torne concreto.

"Nós chamamos, em todo o período de greve, o serviço de a inteligência das polícias Militar e Civil. As medidas serão todas tomadas a partir de informações concretas, com laudos das polícias Técnica e Científica, além de imagens dos invasores. Queremos tomar as providências e fazer com que o 8 de Janeiro prevaleça no Paraná. Se lá em Brasília, a invasão valeu para o PT, aqui precisa valer também, porque quem invadiu agora foram os petistas, os sindicalistas. Então, vamos agir baseados em documentos que deem sustentabilidade a qualquer processo e, aí sim, nós tomaremos as providências, responsabilizando quem invadiu e levou menores para a Assembleia. Nós não vamos deixar passar batido e quem invadiu terá que pagar a conta", afirmou.

Parceiro da Escola

De acordo com o Governo do Estado, o Parceiro da Escola tem a finalidade de melhorar a gestão administrativa e de infraestrutura de escolas estaduais mediante parceria com empresas especializadas em gestão educacional. As empresas ficarão responsáveis pelo gerenciamento administrativo e pela gestão de terceirizados na limpeza e segurança.

"Não terá cobrança alguma de mensalidade, ao contrário do que a APP vem propagando em todo o Paraná. É um projeto inovador, pelo bem de todos os alunos do Paraná. O projeto visa fazer com que o Parceiro da Escola assuma as responsabilidades que o diretor costumeiramente tem, de cuidar do prédio e outras questões administrativas. O diretor precisa se dedicar ao professor e os alunos, melhorando a qualidade de ensino. Ninguém será demitido e toda e qualquer decisão irá acontecer com a participação de pais e mestres, por um processo democrático", concluiu.

Banda B
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