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Política

Vaccari avalia ter apoio do PT para continuar tesoureiro

No entanto, alguns setores do PT defendem o afastamento do ex-tesoureiro para que ele responda às acusações da Lava Jato

9 abr 2015 - 13h54
(atualizado às 14h35)
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O secretário nacional de Finanças do PT, João Vaccari Neto, disse nesta quinta-feira (9), à CPI da Petrobras, que acredita ter o apoio de seu partido para continuar no cargo. O tesoureiro alegou ser inocente das acusações feitas em delações premiadas na Operação Lava Jato e disse que todas as doações ao PT são legais.

<p>Tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, durante depoimento na CPI da Petrobras</p>
Tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, durante depoimento na CPI da Petrobras
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

“Até hoje, a avaliação que tenho é que tenho o apoio do diretório para permanecer na Secretaria de Finanças. É um debate a ser feito no Diretório Nacional”, disse, acrescentando não ter conhecimento de nenhum pedido formal para deixar o partido.

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Alguns setores do PT defendem o afastamento de Vaccari para evitar o desgaste com a Operação Lava Jato. O ex-governador e ex-ministro Tarso Genro é um dos que já apresentou a tese publicamente, depois de participar de um encontro da legenda em São Paulo. O presidente do PT, Rui Falcão, afirma, no entanto, que as acusações contra o filiado não foram comprovadas.

Vaccari é tesoureiro do PT desde 2010 e foi acusado por delatores de receber dinheiro de propina, desviada de contratos de empreiteiras com a Petrobras. O ex-gerente Pedro Barusco estimou que o partido recebeu até US$ 200 milhões. “As afirmações que são feitas na delação premiada não são verdadeiras”, repetiu Vaccari, em resposta a todas as perguntas feitas com base nas denúncias.

Vaccari é réu no processo envolvendo a Lava Jato, sob acusação de lavagem de dinheiro e corrupção. Antes de prestar depoimento, ele conseguiu junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) a liberação de ter que assinar um termo de compromisso para falar a verdade. 

Ratos são soltos antes de depoimento de Vaccari na CPI da Petrobras:

Fonte: Terra
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