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Política

"Vamos privatizar tudo que for possível", diz Doria em posse

1 jan 2019 - 12h55
(atualizado às 13h44)
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Governador eleito João Doria (PSDB) é diplomado durante cerimônia realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral, na Sala São Paulo, região central de São Paulo (SP), nesta terça-feira (18).
Governador eleito João Doria (PSDB) é diplomado durante cerimônia realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral, na Sala São Paulo, região central de São Paulo (SP), nesta terça-feira (18).
Foto: Newton Menezes / Estadão Conteúdo

Ao empossar seu secretariado, no Palácio dos Bandeirantes, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), frisou que vai desestatizar, privatizar, tudo o que for possível no Estado. "Não vamos gastar dinheiro público em áreas que podem dar melhores resultados quando geridas pela iniciativa privada", disse na manhã desta terça-feira, 1º, em discurso marcado pelo tom do liberalismo econômico. "Não tenho medo de cara feia. Vamos desestatizar e privatizar tudo que for possível.

Com isso vamos liberar o governo para ajudar os mais pobres, e mais necessitados", afirmou, destacando que desenvolverá um amplo programa de desestatização, criando Parcerias Público Privadas (PPPs).

Dirigindo-se ao secretário da Fazenda de São Paulo, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, o governador disse que o convidou para o cargo para que cuide das contas públicas, faça a economia crescer e gere empregos. "Na economia, chamei o Meirelles para controlar as finanças e mantê-las no azul", afirmou.

"O crescimento de SP será a maior contribuição para governo que será empossado em Brasília", emendou, reforçando seu compromisso com a retomada da infraestrutura no Estado. O governador citou como exemplo a infraestrutura em transportes.

Doria disse que continuará a morar na sua casa. "Não quero fulanizar, mas agora as coisas vão mudar. O Palácio agora será casa de trabalho. Acabou os chás e cafezinhos aqui", exclamou o governador. "Não quero romaria de prefeitos, quero soluções para prefeituras", disse. Doria repetiu que doará seus salários a instituições. "O primeiro vai para a AACD, depois GRAAC", citou.

Segundo Doria, um de suas missões será simplificar os serviços prestados pelo governo. Para isso, de acordo com ele, na quarta-feira, 2, os secretários terão que procurar implantar nas suas áreas o padrão "Poupatempo", de simplificação e agilidade na prestação de serviços.

"Se o Poupatempo faz, nós também podemos fazer", defendeu Doria, referindo-se a projeto inaugurado em 1997 no Estado para facilitar o acesso da população a informações e serviços públicos.

Ao secretariado, Doria disse que quem não funcionar será trocado, mas fez questão de dizer que São Paulo não tem só um time de secretários, mas uma "seleção".

"Governarei para todos os brasileiros de São Paulo. Vamos governar sem ideologia e assistencialismo. Vamos gerar empregos porque o que traz dignidade é o emprego", afirmou o governador. Ele acrescentou, no entanto, que seu governo vai ajudar os mais pobres e necessitados, incluindo dependentes químicos. "Mas isso não significa assistencialismo".

Reproduzindo o discurso de campanha, Doria falou que buscará implantar em seu governo uma gestão digitalizada. "O mundo está se digitalizando e os governos têm que estar sintonizado nisso", disse, acrescentando que a população brasileira escolheu uma nova política.

Doria fez questão de pontuar em várias partes de seu discurso que vai apoiar as iniciativas do governo federal de Jair Bolsonaro e que fará em São Paulo uma gestão municipalista, descentralizada, que confira mais poder aos prefeitos nas tomadas de decisões. "Vou apoiar o pacto federativo, a reforma fiscal. Vou trabalhar cada minuto pelos brasileiros de São Paulo", se comprometeu.

Estadão
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