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Política

Vargas diz sofrer "massacre midiático" e se dedicará à defesa

7 abr 2014 - 18h01
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O vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), afirmou nesta segunda-feira, em nota divulgada, que sofre um “massacre midiático” em razão de um “vazamento ilegal de informações” que revelaram conversas com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal em uma operação contra lavagem de dinheiro. O comunicado diz que o petista se afasta do cargo por 60 dias para se dedicar à defesa e preservar à Câmara.  

<p>Deputado Andr&eacute; Vargas admitiu ter usado avi&atilde;o de doleiro preso pela Pol&iacute;cia Federal</p>
Deputado André Vargas admitiu ter usado avião de doleiro preso pela Polícia Federal
Foto: José Cruz / Agência Brasil

“Com a licença, ele pretende, antes de tudo, preservar a instituição da qual faz parte, a Câmara dos Deputados, enquanto prepara sua defesa diante do massacre midiático que está sofrendo, fruto de vazamento ilegal de informações”, diz a nota, assinada pela assessoria de imprensa do deputado.

Na semana passada, o petista admitiu, na tribuna da Câmara, ter sido imprudente ao usar um avião fretado pelo doleiro, preso pela Polícia Federal em uma operação contra lavagem de dinheiro. O fretamento do avião foi revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, que teve acesso a investigações da PF envolvendo Youssef.

Segundo o jornal, a viagem de Londrina (PR) a João Pessoa (PB) foi discutida em uma conversa entre os dois por um serviço de mensagem de texto. Inicialmente, o parlamentar afirmou que havia pagado o combustível, mas depois disse que o doleiro bancou a viagem. Em sua defesa, Vargas disse que conhece Youssef há 20 anos como um empresário importante de sua cidade e que desconhecia as investigações. No fim de semana, novos diálogos entre Vargas e Youssef foram revelados, indicando tratativas entre os dois sobre um contrato de um laboratório com o Ministério da Saúde.

A nota afirma que Vargas não é alvo de investigações e “não foi comunicado oficialmente acerca dos temas tratados pela imprensa”. Nesta segunda, a oposição protocolou no Conselho de Ética da Câmara uma representação contra o parlamentar. O Psol pediu uma investigação na Corregedoria da Casa.

A licença não interrompe prazos e não impede que o deputado seja investigado. Ele afirmou ter se colocado à disposição dos órgãos competentes para prestar esclarecimentos.

Fonte: Terra
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