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Política

Vazamento de dados pessoais é "intimidação", diz Bolsonaro

"Medidas legais estão em andamento, para que tais crimes, não passem impunes", escreveu o presidente

2 jun 2020 - 14h19
(atualizado às 14h23)
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (2) que a divulgação de seus dados pelo movimento hacktivista Anonymous Brasil é uma "clara medida de intimidação" do grupo. "Medidas legais estão em andamento, para que tais crimes, não passem impunes", disse Bolsonaro pelo Facebook.

Presidente Jair Bolsonaro em Brasília
29/05/2020 REUTERS/Adriano Machado
Presidente Jair Bolsonaro em Brasília 29/05/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

"Em clara medida de intimidação o movimento hacktivista 'Anonymous Brasil' divulgou, em conta do Twitter, dados do Presidente da República e familiares. Medidas legais estão em andamento, para que tais crimes, não passem impunes", afirma o presidente no texto.

Mais cedo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, informou que solicitou abertura de inquérito à Polícia Federal para investigar o vazamento de informações cadastrais e patrimoniais do presidente, de seus familiares e demais autoridades.

"As investigações devem apurar crimes previstos no Código Penal, na Lei de Segurança Nacional e na Lei das Organizações Criminosas", declarou o ministro da Justiça em nota.

A divulgação dos dados ocorreu na noite desta segunda, 1º, em perfis no Twitter que dizem ser ligados ao grupo hacker Anonymous. Além de Bolsonaro, supostos dados de seus filhos Carlos, Eduardo e Flávio, além de integrantes do governo como os ministros Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e Abraham Weintraub (Educação), tiveram dados expostos. Uma das contas que vazou os dados foi suspensa minutos depois e o site onde estavam armazenadas as informações saiu do ar.

A Anonymous atua em outros países e ressurgiu no último domingo, 31, após desdobramentos do caso de George Floyd, homem negro assassinado durante uma abordagem policial nos Estados Unidos. A conta que vazou supostos dados de autoridades brasileiras nesta segunda, 1º, estava sem publicar no Twitter desde outubro de 2018. No último domingo, 31, anunciou a volta.

Estadão
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