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Política

Venezuela autoriza aterrissagem de avião militar com Aécio e mais senadores

16 jun 2015 - 22h35
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O governo da Venezuela autorizou a aterrissagem de um avião militar brasileiro que transportará na quinta-feira uma missão de senadores liderada por Aécio Neves (PSBD), que pretende verificar em primeira mão a situação política no país, informou nesta terça-feira o ministro da Defesa, Jaques Wagner.

"A solução é a melhor possível. O governo venezuelano não havia negado, só não tinha respondido ainda. Eu estava trabalhando com as autoridades diplomáticas e fico feliz que o esforço do silêncio tenha plantado uma solução que é boa para todos", declarou Wagner a jornalistas em Brasília.

Segundo o ministro, o governo venezuelano vai garantir a circulação da comitiva brasileira e o encontro com os familiares dos presos, mas não será permitida a visita aos políticos presos.

"Eles (as autoridades venezuelanas) não vão autorizar a visita, como não autorizaram a de outras autoridades. Mas, do ponto de vista da chegada dos senadores a Caracas e da conversa com os familiares, tudo está garantido", detalhou.

Wagner, que sempre negou que o governo venezuelano tivesse impedido a aterrissagem do avião militar brasileiro, comunicou a decisão ao presidente do Senado, Renan Calheiros, que expressou seu "alívio" pela situação.

"Estava preocupado. Já pensou se os senadores vão em uma aeronave privada e esse avião é abatido?", comentou.

Por sua vez, Aécio disse que a decisão do governo venezuelano foi "acertada" e qualificou como "extremamente correta" a postura do ministro da Defesa.

"O Brasil recebeu na semana passada o presidente da Assembleia venezuelana, que também veio em um avião oficial, e agora nós vamos lá a pedido da oposição venezuelana, mas agora de forma oficial, em uma aeronave oficial", destacou o tucano.

Na sexta-feira passada, o Brasil solicitou às autoridades venezuelanas a permissão para que um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) levasse o grupo de senadores ao país e a demora na resposta foi interpretada por legisladores opositores como uma recusa.

Segundo fontes parlamentares consultadas pela Agência Efe, os senadores estavam decididos a viajar na próxima quinta-feira para Caracas, o que fariam em um avião fretado, que não requereria de uma autorização especial, como no caso de uma aeronave militar.

EFE   
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