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Política

Vereadora e família são sequestradas e parlamentar usa cortador de unha para escapar

Segundo a vereadora Aurilene Silva (PT), crime ocorreu quando ela chegou em sua residência, situada a 8 quilômetros do centro da cidade

15 set 2023 - 12h26
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Vereadora Aurilene Silva (PT)
Vereadora Aurilene Silva (PT)
Foto: Reprodução/Instagram

A vereadora Aurilene Silva (PT), de Axixá, em Tocantins, seu marido e dois filhos, de 10 e 8 anos, foram vítimas de um sequestro durante a noite de quarta-feira, 13. O crime ocorreu quando ela chegou em sua residência, situada a 8 quilômetros do centro da cidade, e foi surpreendida por dois indivíduos que anunciaram um assalto. Os criminosos imobilizaram a vereadora e o marido, exigindo o celular de Aurilene e a senha do aparelho para realizar transações bancárias. As informações são do jornal O Globo.

A parlamentar explicou o ocorrido ao jornal: "Quando cheguei na minha residência, desci do carro para abrir a porteira. Foi o momento que eu vi os bandidos vindos em minha direção. Veio um, e outro ficou mais atrás. A minha reação foi correr e gritar muito. Meu marido não estava entendendo o que eu estava dizendo, como o vidro estava fechado. Ele saiu e entrou em confronto com o bandido. O bandido falou que era para ele se render, se não ia atirar na gente. Ele derrubou o meu marido no chão e amarrou ele". 

Em seguida, conforme relata, o casal foi conduzido para o interior da propriedade, onde os criminosos perguntaram à vereadora quanto dinheiro ela tinha disponível para realizar uma transferência bancária aos sequestradores.

Aurilene conta que respondeu que possuía 'entre R$ 3 mil e R$ 5 mil'. Nesse momento, segundo ela, um dos criminosos se aproximou dela e tentou acalmá-la, assegurando que não planejavam feri-los, pois o sequestro era apenas um 'recado' ou um 'aviso'.

"Ele ficou perguntando pelo meu celular, pela chave do Pix, se eu tinha dinheiro. Ele veio dizendo 'calma, que não ia ferir ninguém', que era um recado", disse a parlamentar em entrevista ao O Globo

Posteriormente, um dos suspeitos trancou as vítimas em um quarto e abandonou o local, levando consigo uma televisão. A vereadora explicou que conseguiu se soltar depois de algum tempo, deslizando as mãos e usando um cortador de unhas para libertar o marido.

"Consegui me libertar e, com muita dificuldade, soltei meu marido. Ele removeu as dobradiças da porta e saiu pela porta da cozinha. Saltou o pequeno muro que cerca a propriedade e foi buscar ajuda. Dirigiu-se ao vizinho mais próximo, pegou uma motocicleta e foi até o povoado para acionar a polícia", disse ela.

Aurilene afirmou ao jornal que tanto ela quanto seu marido ficaram com hematomas pelo corpo e que o carro da família foi empurrado para um barranco. No boletim de ocorrência, ela afirmou ter a suspeita de que o incidente possa ter motivações políticas.

Em nota divulgada nas redes sociais, a Secretaria Estadual de Mulheres do PT/TO, juntamente com a Secretaria Nacional de Mulheres do PT, lamentou e prestou solidariedade à vereadora.

"Exigimos providências junto ao governo do estado e todo ao aparato de justiça quanto à garantia de segurança da vereadora e sua família que hoje se encontra em estado choque, lembrando que vivemos em nosso país nos últimos tempos ondas de violência política de gênero contra as mulheres que ocupam um espaço de poder e decisão, não queremos que aconteça outro caso como da vereadora carioca Marielle Franco", afirmaram as instituições.

"É direito da mulher ocupar espaços na política, com todas as suas condições resguardadas e atuamos diuturnamente pela composição de uma esfera pública saudável e democrática onde as mulheres não se sintam acuadas ou excluídas e possam ocupar espaço sem sofrer nenhum tipo de violência. O Enfrentamento à violência política de gênero têm sido uma das nossas principais frentes de batalhas, justamente por esses tipos de ataques que nossas parlamentares vêm sofrendo junto ao poder legislativo.

Diante do ocorrido, manifestamos nosso apoio de solidariedade e exigimos que os responsáveis sejam identificados e punidos no rigor da lei", acrescentaram ambas as secretarias na nota conjunta. 

Fonte: Redação Terra
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