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Política

Vereadores de outras cinco capitais além de São Paulo aumentaram seus próprios salários para 2025

Reajustes salariais beneficiam vereadores e, em alguns casos, também prefeitos, com aumentos de até 97% e gerando questionamentos legais em um dos municípios

14 nov 2024 - 14h04
(atualizado às 17h14)
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A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, na última terça-feira, 13, um aumento de 37% nos vencimentos dos vereadores. A medida, votada em apenas 25 segundos, ocorreu pouco mais de um mês depois de pelo menos 35 parlamentares terem sido reeleitos para seus cargos na Casa.

Vereadores paulistanos um reajuste de 40% nos próprios salários para 2025
Vereadores paulistanos um reajuste de 40% nos próprios salários para 2025
Foto: Felipe Rau/Estadão / Estadão

O aumento dos próprios salários não é exclusividade dos paulistanos. Além de São Paulo, outras cinco capitais aprovaram aumentos salariais de prefeitos e vereadores para 2025.

Em Maceió, os salários dos vereadores foram aumentados em 26%, chegando a R$ 18,9 mil a partir de 2025. A justificativa foi a ausência de reajustes desde 2013 e a necessidade de alinhar os salários dos vereadores a 75% do subsídio dos deputados estaduais, conforme permitido pela Constituição Federal para cidades com mais de 500 mil habitantes.

Em São Luís, a Câmara da cidade aprovou na última terça-feira, 12, um aumento de 26% para o prefeito, Eduardo Braide (PSD), reeleito com 70,12% dos votos válidos, e os vereadores. Os vencimentos dos legisladores passarão de R$ 15.031,76 para R$ 18.991,68, enquanto o de Braide saltará de R$ 25 mil para R$ 31,5 mil. Os salários do vice e dos secretários também serão reajustados proporcionalmente, seguindo os mesmos percentuais aplicados aos demais cargos. O texto espera sanção do prefeito.

Em Vitória, onde a remuneração dos vereadores era a mais baixa entre as capitais, houve um aumento de 97%, elevando o salário de R$ 8,9 mil para R$ 17,6 mil a partir do próximo ano. Embora o prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) tenha vetado o aumento, o veto foi derrubado pela Câmara, que também instituiu um 13º salário para os parlamentares.

Nessas duas capitais, houve ainda um aumento no número de cadeiras nas Câmaras Legislativas: Maceió passará de 25 para 27 vereadores, enquanto Vitória de 15 para 21.

Em Macapá, o reajuste abrangeu o prefeito, vereadores e outros cargos. Doutor Furlan (MDB), reeleito com 85% dos votos - a maior porcentagem de votos do País -, passará a receber R$ 31,9 mil, um aumento de 68%. Os vereadores terão salários reajustados para R$ 19,3 mil, o valor atualmente recebido por Furlan. O vice-prefeito passará a receber R$ 23,9 mil, enquanto secretários e o procurador-geral do município terão salários fixados em R$ 15,9 mil.

O aumento também foi concedido ao vice-prefeito, que passará a receber R$ 23,9 mil e para secretários e procurador-geral do município, que teve salários definidos em R$ 15,9 mil.

Em Belém, o aumento de salários dos vereadores foi parar no Ministério Público (MP). Em outubro, a Câmara Municipal aprovou um projeto de lei para reajustar os salários do prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores, com vigência a partir de 2025.

A votação durou apenas três minutos e ocorreu sem passar pela Comissão de Economia e Finanças, com informações limitadas aos próprios vereadores, que sequer souberam o valor dos novos vencimentos. Por isso, o MP solicitou esclarecimentos à Câmara sobre os valores e procedimentos adotados, investigando a legalidade e conformidade do processo, além de saber o exato valor do reajuste - coisa que até hoje, passadas três semanas da votação, não foi informado.

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Estadão
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