Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Vídeo de ataque a Porta dos Fundos é verídico, diz polícia

27 dez 2019 - 11h09
(atualizado às 11h18)
Compartilhar
Exibir comentários
Vista da produtora dos Porta dos Fundos no Rio de Janeiro (RJ)
Vista da produtora dos Porta dos Fundos no Rio de Janeiro (RJ)
Foto: Marcos Vidal / Futura Press

Responsável pelas investigações sobre o ataque ao grupo de humor Porta dos Fundos, o delegado Marco Aurélio de Paula Ribeiro afirmou na quinta-feira, 26, que é verídico o vídeo que circula nas redes sociais em que integrantes do grupo autodenominado 'Comando de Insurgência Popular Nacionalista da Grande Família Integralista Brasileira' reivindica o atentado.

A investigação do caso está a cargo de força-tarefa integrada por vários setores da Polícia Civil do Rio. O governador do Estado, Wilson Witzel (PSC), repudiou o ataque e "toda forma de violência ou intolerância".

No vídeo publicado nas redes sociais, pessoas mascaradas leem um manifesto enquanto imagens do ataque com coquetéis Molotov são exibidas. A polícia ainda apura a identidade dos autores do atentado.

A Frente Integralista Brasileira afirmou, em nota, que repudia a tentativa de associar o movimento ao ataque. A frente disse ainda que desconhece o grupo em questão.

A filmagem publicada pelos supostos autores do atentado é feita por uma câmera que acompanha a ação. São três os homens que jogam os coquetéis Molotov e um que filma. Já imagens de câmeras de segurança no local mostram quatro pessoas - dois em uma moto e dois em um carro. Os donos dos veículos serão intimados a depor.

Enquadramento na lei antiterror

Os policiais não enquadraram o crime na lei antiterror, alegando que ela prevê uma conduta lesiva à organização da sociedade e ao Estado. "Nos parece que foi um ataque direcionado a uma vítima determinada", afirmou o delegado Ribeiro.

Se o caso vier a ser considerado terrorismo, ficará a cargo da Justiça Federal.

O grupo Porta dos Fundos se tornou alvo de uma onda de críticas de militantes políticos e religiosos desde o lançamento do especial de Natal A Primeira Tentação de Cristo, no Netflix. A produção mostra um Cristo gay, interpretado por Gregório Duvivier, com um namorado.

No dia 19, a Justiça do Rio negou liminar a um pedido de uma associação religiosa para que o programa fosse removido do site.

Segundo a Justiça, determinação diferente seria "inequivocamente censura decretada pelo Poder Judiciário". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade