Depoimento de Cid: Bolsonaro corrigiu minuta do golpe e defendeu prisão de Moraes
Imagens da delação fazem parte da investigação sobre uma denúncia de tentativa de golpe de Estado, e tiveram o sigilo derrubado na última quinta-feira, 20, pelo Supremo Tribunal Federal. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), afirmou que, após a vitória de Lula (PT) nas eleições de 2022, o ex-assessor de Bolsonaro Filipe Martins levou o documento ao Palácio da Alvorada. Cid narrou que a minuta pedia a prisão de ministros da Suprema Corte, do então presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e a realização de novas eleições. “Basicamente, o presidente corrigiu o documento. Falou: Não, não vai prender ninguém. Só vai prender o Alexandre de Moraes e fazer outra eleição”, citou o militar.
Divulgação/PF