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Política

XP/Ipespe: 42% consideram governo Bolsonaro ruim ou péssimo

Avaliação do presidente voltou a oscilar para cima após o corte do auxílio emergencial

8 fev 2021 - 15h56
(atualizado às 15h58)
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A avaliação negativa do governo Bolsonaro voltou a oscilar para cima, de acordo com a pesquisa XP/Ipespe. 42% dos entrevistados consideram o governo do capitão da reserva ruim ou péssimo, ante 40% no último levantamento, realizado em janeiro. Após um período de alta, a popularidade de Bolsonaro voltou a cair logo após o corte do auxílio emergencial federal, que foi distribuido durante a pandemia. Este é o quarto levantamento consecutivo em que há aumento na avaliação negativa. Em setembro, apenas 31% dos entrevistados consideravam o governo ruim ou péssimo.

XP/Ipespe: 42% consideram governo Bolsonaro ruim ou péssimo
XP/Ipespe: 42% consideram governo Bolsonaro ruim ou péssimo
Foto: Eduardo Valente/iShoot / Estadão Conteúdo

Ainda segundo a pesquisa, 30% dos brasileiros consideram o governo bom ou ótimo, ante 32% no levantamento anterior. Criticado mundialmente pela sua gestão na pandemia, o presidente também não vem agradando os brasileiros no quesito. 53% consideram o trabalho feito no enfrentamento do coronavírus como ruim ou péssimo.

Sobre o auxílio emergencial, 53% acham que o governo deveria criar outro benefício semelhante por mais alguns meses e 17% acham que o Bolsa Família deveria ser ampliado. Apesar disso, 49% das pessoas acreditam que o governo não tomará nenhuma medida.

Apesar dos números negativos, Bolsonaro ainda liderou a pesquisa eleitoral espontânea para as eleições de 2022. O presidente apareceu com 28% das inteções de voto. Empatados na segunda colocação aparecem o segundo colocado das eleições de 2018 Fernando Haddad (12%), o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro (12%), e o pedetista Ciro Gomes (11%). Luciano Huck (7%), Guilherme Boulos (6%), João Doria (4%), João Amoêdo (3%) e Luiz Henrique Mandetta (3%) também foram lembrados.

Foram realizadas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 2, 3 e 4 de fevereiro. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais

Fonte: Redação Terra
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