Script = https://s1.trrsf.com/update-1736967909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Zema diz que indefinição sobre o futuro de Bolsonaro atrapalha os planos eleitorais da direita

Governador de Minas Gerais demonstra interesse em concorrer à Presidência e descarta outras alternativas como disputar vaga no Congresso ou se lançar como vice

19 jan 2025 - 14h40
(atualizado às 14h54)
Compartilhar
Exibir comentários
O governador de Minas descarta qualquer outra opção que não seja ser o cabeça de chapa numa disputa ao Planalto.
O governador de Minas descarta qualquer outra opção que não seja ser o cabeça de chapa numa disputa ao Planalto.
Foto: DIRCEU AURELIO/DIVULGAÇÃO / Estadão

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que a expectativa da direita pela reversão da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dificulta e atrasa o processo de construção de uma candidatura alternativa no campo político.

"Essa indefinição sobre ele [Bolsonaro] ser ou não candidato, com toda certeza acaba postergando essa decisão e o trabalho que já poderia estar acontecendo", disse em entrevista ao jornal O Globo publicada neste domingo, 19.

Bolsonaro foi condenado em 2023 a oito anos de inelegibilidade, o que o impede de disputar a Presidência da República no ano que vem.

Contudo, setores da direita têm apostado na mudança de composição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que será presidido pelos ministros Kassio Nunes Marques e André Mendonça, ambos indicados por Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF), para reverter a situação do ex-presidente.

Além disso, o próprio Bolsonaro tem repelido discussões sobre candidatura alternativas ao seu nome. O ex-presidente declarou recentemente que descarta lançar um de seus filhos ao Palácio do Planalto, pois será ele o principal candidato a representar a direita na próxima eleição.

Zema, por sua vez, tem colocado o seu nome à disposição para representar a direita, caso Bolsonaro não consiga reverter a sua situação política. O político mineiro afirmou na entrevista ao jornal que tem conversado com outros governadores de direita e que há consenso de que, na impossibilidade do ex-presidente concorrer, o grupo precisará encontrar outro nome. "Eu posso, sim, ser considerado viável e vir a ser escolhido", disse.

O governador de Minas descarta qualquer outra opção que não seja ser o cabeça de chapa numa disputa ao Planalto. Ele afirma que, apesar do bom relacionamento, não gostaria de ser vice numa candidatura com outro chefe do Executivo estadual, como Ronaldo Caiado (União Brasil-PR), de Goiás, ou Ratinho Jr (PSD-PR), do Paraná.

"Pela minha experiência, sempre fui executor. Não tenho perfil de Parlamento, para deputado ou senador. Para estar no Executivo, tenho. Se for para ser alguém atuante, quero. Agora, para ter cargo simbólico, eu deixo para outro, não me interessa. Para ser rainha da Inglaterra, tem gente de sobra querendo", afirmou.

Siga o 'Estadão' nas redes sociais

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade