Culpados ou... 8 políticos e a prescrição de supostos crimes
Lentidão da instituições e recursos infindáveis anulam supostos crimes que nem sequer foram julgados
No dia 18 de maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) extinguiu um inquérito contra o senador Fernando Collor (PTB-AL). O motivo: suposto crime de falsidade ideológica eleitoral, ocorrido em 2002, ter prescrito. Com isso, o político se livrou de julgamento e condenação de até cinco anos de reclusão.
Este caso se somou a tantos outros envolvendo políticos que, pela morosidade da Justiça, do Ministério Público Federal (MPF), da Procuradoria Geral da República (PGR), da Polícia Federal (PF), ou pelo grande número de recursos previstos nas leis processuais, entre outros fatores, nunca tiveram que enfrentar os tribunais por crimes supostamente cometidos.
O Terra selecionou alguns casos de políticos que poderiam ter ido a julgamento, mas se livraram do banco dos réus por terem tido penas prescritas. Há também o caso do ex-prefeito de Curitiba, Cássio Taniguchi (DEM), condenado em 2010, e que foi, então, o segundo político da história considerado culpado pelo STF desde a Constituição de 1998. Ele teve a pena de seis meses de prisão anulada porque os crimes preescreveram.
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