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Prefeitura de SP quer comprar 5 milhões de doses da vacina da J&J contra Covid-19

4 mar 2021 - 08h39
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A prefeitura de São Paulo quer comprar 5 milhões de doses da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra Covid-19, informou a pasta cujos membros se reuniram na quarta-feira com representantes da empresa.

Frascos rotulados como de vacina contra Covid-19 e seringas em frente ao logo da Johnson and Johnson em foto de ilustração
09/02/2021 REUTERS/Dado Ruvic
Frascos rotulados como de vacina contra Covid-19 e seringas em frente ao logo da Johnson and Johnson em foto de ilustração 09/02/2021 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

A ideia é usar essas vacinas somente na capital paulista para completar a vacinação e se somar às doses que já estão sendo aplicadas no âmbito do Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, e a eventuais doses que forem adquiridos pelo governo do Estado de São Paulo para uso exclusivo em solo paulista.

"O grupo Johnson & Johnson informou que aguarda trâmites legislativos em Brasília para comercializar a vacina no Brasil e adiantou ainda que está em processo de negociação com o Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI)", disse a secretaria paulistana em nota.

"O prefeito Bruno Covas (PSDB) autorizou a formalização da intenção de compra de 5 milhões de doses. Esse imunizante utiliza apenas uma dose e, no município de São Paulo, agilizará o processo de imunização", acrescentou.

Ao contrário da maioria das vacinas contra Covid-19, o imunizante da Janssen é aplicado em dose única. Vacinas como a CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, da AstraZeneca com a Universidade de Oxford --que estão sendo aplicadas no Brasil pelo PNI--, assim como as da Pfizer com a BioNTech e a russa Sputnik --que são alvos de negociação pelo Ministério da Saúde-- precisam de duas doses.

A prefeitura paulistana disse ter a infraestrutura necessária para armazenar a vacina da Janssen caso a compra seja concretizada.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), também se movimenta para comprar doses diretamente, sem o Ministério da Saúde. O Instituto Butantan, vinculado ao governo paulista e que envasa a CoronaVac no Brasil, já encomendou 20 milhões de doses adicionais do imunizante para uso exclusivo no Estado e Doria manifestou interesse em comprar 20 milhões de doses da Pfizer e mais 20 milhões da Sputnik V.

Apesar da movimentação de prefeitos e governadores para adquirirem vacinas diretamente, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, garantiu na quarta-feira o fornecimento de vacinas a Estados e municípios pelo PNI e manifestou a intenção da pasta de comprar doses das vacinas da Pfizer e da Janssen.

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