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Procon autua aeroporto do Galeão pela 2ª vez em menos de 2 semanas

17 jan 2014 - 23h22
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Em mais uma etapa da Operação SOS Maestro, fiscais do Procon-RJ retornaram nesta sexta-feira ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão/Tom Jobim para vistoriar a estrutura oferecida aos passageiros. Eles constataram mais de 40 irregularidades e voltaram a multar a Infraero, como já ocorrera no último dia 6.

Na ação desta sexta-feira, os fiscais encontraram problemas no estacionamento, das três cancelas para entrada de veículos, apenas uma estava funcionando, o que gerou fila de carros e demora no atendimento. No interior do aeroporto, foram detectadas irregularidades nos banheiros, bebedouros, elevadores, ar-condicionados e extintores.

Os consumidores aproveitaram a presença da equipe do Procon para reclamar da espera de mais de uma hora para a retirada das malas no desembarque e da falta de identificação e segurança para localizar as bagagens. Nos três andares do aeroporto, além do subsolo, os fiscais verificaram que o sistema de refrigeração não funcionava.

Além disso, no terceiro piso, oito extintores de incêndio estavam com a validade vencida, faltavam bebedouros e parte dos elevadores estava parada. As portas de emergência, em sua maioria, estavam lacradas; uma delas obstruída por carrinhos de bagagem e outra por entulhos das diversas obras que estão sendo executadas no Terminal 1.

A situação do banheiro feminino do segundo piso também chamou a atenção dos fiscais. Um balde para conter goteiras em cima do vaso sanitário corria o risco de cair no usuário e causar acidentes. No banheiro masculino, foram encontrados sanitários sujos, interditados e descargas quebradas. No destinado a portadores de deficiência, as duchas higiênicas apresentavam defeitos, causando vazamento de água.

A secretária de Proteção e Defesa do Consumidor, Cidinha Campos, disse que "o Procon foi ver aquilo que a Infraero e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) deveriam ter visto há 10 anos. Esperamos que, no encontro proposto pela Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor, eles informem quando isso vai acabar", disse.

A Infraero informou, por meio da assessoria, que vai analisar os apontamentos feitos pelo Procon e responder no prazo de 15 dias previsto por lei.

Agência Brasil Agência Brasil
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