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Professores encerram greve na USP e paralisação pode ter fim

Amanhã, assembleias de estudantes e de funcionários vão discutir o retorno das aulas, que só acontecerá se as três categorias entrarem em acordo

18 set 2014 - 18h20
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Prédio do Departamento de História e Geografia da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciência Humanas) da USP vazio devido à greve
Prédio do Departamento de História e Geografia da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciência Humanas) da USP vazio devido à greve
Foto: Débora Melo / Terra

Nesta quinta-feira, os professores da Universidade de São Paulo (USP) decidiram aceitar o acordo proposto pela reitoria para encerrar a greve que começou em maio deste ano. Com isso, as aulas podem voltar na próxima segunda-feira.

A paralisação unificada - que envolve professores, alunos e funcionários - teve início há 115 dias e é uma das mais longas greves já registradas na história da universidade. No entanto, a rotina da USP só deve voltar ao normal depois que as demais categorias - alunos e funcionários - decidirem encerrar a greve também. 

<p>Em reunião no anfiteatro do prédio de História e Geografia da FFLCH, professores votaram o fim da greve que já dura 115 dias na USP</p>
Em reunião no anfiteatro do prédio de História e Geografia da FFLCH, professores votaram o fim da greve que já dura 115 dias na USP
Foto: Facebook / Reprodução

Nesta sexta-feira pela manhã, ocorrerá a assembleia dos trabalhadores, em frente à reitoria. Além disso, uma assembleia geral dos estudantes está marcada para as 18h, no prédio do curso de História e Geografia, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). 

Apenas no final da semana, portanto, será possível afirmar com certeza se as aulas voltarão ao normal ou não na semana que vem.

A reunião de professores foi feita nesta quinta-feira, no anfiteatro da FFLCH, no câmpus Butantã, zona oeste da capital. Segundo decidido na assembleia, caso a greve se encerre definitivamente, o cronograma de reposição das aulas será decidido por cada faculdade. 

Nesta semana, o pagamento de um abono de 28,6% a docentes e funcionários e a reposição das horas paradas pelos servidores ainda travavam o acordo. Na última terça-feira, a concessão do benefício foi aprovada.

Fonte: Terra
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