Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Profissionais do Mais Médicos fazem teste que encerra fase de capacitação

25 out 2013 - 15h26
(atualizado às 15h27)
Compartilhar
Exibir comentários

Aproximadamente 2 mil médicos com diploma estrangeiro - entre eles 180 cubanos - que participam do Programa Mais Médicos fazem, até o fim da tarde desta sexta-feira, o teste que encerra o período de capacitação e avaliação a que são submetidos antes de iniciar o trabalho. Os profissionais, divididos em grupos, fazem o exame de português e os testes práticos, como o que avalia o desempenho durante a simulação de uma consulta a um paciente.

Ao longo das últimas três semanas, eles tiveram aulas de português e de saúde pública, com ênfase no modelo do Sistema Único de Saúde (SUS). As provas estão sendo aplicadas em quatro capitais - Brasília (DF), Fortaleza (CE), Vitória (ES) e Belo Horizonte (BH) - e o resultado será divulgado no fim da tarde de hoje pelo Ministério da Saúde.

Os deslocamentos dos profissionais aprovados começam no sábado e devem se estender até a próxima terça-feira. Segundo o ministro da pasta, Alexandre Padilha, que vai recepcionar um grupo de aprovados em Goiânia (GO) na manhã deste sábado, antes de começar o trabalho os médicos vão passar uma semana na capital do Estado onde atuarão, para ambientação. Também existe previsão de recepção de aprovados no Rio de Janeiro e em São Paulo.

A avaliação feita hoje é a segunda promovida pelo Ministério da Saúde para médicos com diploma obtido no exterior participantes do programa. Como definido desde o lançamento do Mais Médicos, eles ocuparão apenas as vagas remanescentes, não preenchidas por brasileiros, que têm prioridade.

A primeira etapa do programa foi encerrada em 13 de setembro, também com a aplicação de uma prova após três semanas de capacitação. Na ocasião, 682 profissionais, entre os quais 400 cubanos, fizeram a avaliação. Um deles foi reprovado e, consequentemente, desligado do programa. Onze tiveram baixo desempenho e precisaram passar por um curso de recuperação para aprimorar o conhecimento do idioma. Segundo o Ministério da Saúde, todos fizeram nova avaliação, foram aprovados e já estão nos municípios designados.

Segundo a pasta, o Mais Médicos conta com 1.232 profissionais em atividade nos municípios, sendo 748 brasileiros e 484 profissionais com diploma estrangeiro que, até então, atuavam por meio de registro provisório emitido pelos conselhos regionais de Medicina. Esta semana, a competência para emitir os registros dos profissionais intercambistas foi transferida para o Ministério da Saúde após sanção, na terça-feira, da Lei do Mais Médicos, pela presidente Dilma Rousseff.

A responsabilidade pela fiscalização da atuação dos profissionais foi mantida a cargo dos conselhos. De acordo com a pasta, os médicos contemplados receberão uma declaração provisória até que a cédula de identidade médica fique pronta, em um prazo aproximado de 30 dias. A cédula está sendo produzida pela Casa da Moeda.

Na quinta-feira, o Ministério da Saúde divulgou a primeira relação de profissionais que tiveram o registro emitido pela pasta. Ao todo, foram 656 médicos, incluindo 180 estrangeiros que ainda estavam impedidos de trabalhar por não ter o documento. Hoje, uma nova lista foi divulgada, com mais 24 profissionais. O registro autoriza o exercício da Medicina, por três anos, exclusivamente no âmbito do programa.

Lançado em 8 de julho pelo governo federal, por medida provisória, o Mais Médicos faz parte de um pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e em unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do País. Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo do Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados.

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

 

Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade