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PT: Alckmin veta fim da bala de borracha no apagar das luzes

O projeto foi aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) no dia 3 de dezembro e teve apoio de grupos da sociedade civil, como a Anistia Internacional

20 dez 2014 - 19h14
(atualizado às 19h15)
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<p>Na decisão pelo veto, o governador Geraldo Alckmin disse que a polícia necessita de liberdade</p>
Na decisão pelo veto, o governador Geraldo Alckmin disse que a polícia necessita de liberdade
Foto: Twitter / Reprodução

O PT de São Paulo disse neste sábado que o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), veta o projeto de lei que daria fim ao uso de bala de borracha por policiais militares e civis no “apagar das luzes” de 2014.

"Essa é a forma como (Geraldo) Alckmin historicamente se relaciona com a sociedade: aproveita o recesso parlamentar, o apagar das luzes da Assembleia Legislativa para vetar um projeto que vem sendo exigido pelos mais amplos setores da sociedade, sem nenhuma tentativa de diálogo", afirmou o deputado estadual João Paulo Rillo (PT-SP), em nota enviada à imprensa. 

O veto foi publicado no Diário Oficial deste sábado. O projeto foi aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) no dia 3 de dezembro e teve apoio de grupos da sociedade civil, como a Anistia Internacional, que lamentou o veto dado por Alckmin e disse que o governo paulista não dá protocolos aos policiais em caso de armas não letais.

Na decisão pelo veto, o governador disse que a polícia necessita de liberdade. “A polícia tem protocolos. Precisa ter liberdade dentro dos seus protocolos de trabalho, dentro da sua competência, para poder administrar a maneira como estabelece a ordem pública, protege os cidadãos.”

Na justificativa da proposta, os parlamentares petistas, que propuseram a lei, lembram-se das várias pessoas atingidas por esse tipo de munição durante as manifestações de junho e que sofreram ferimentos graves.

Dentre elas, o fotógrafo Sérgio Andrade da Silva que foi atingido por uma bala de borracha em manifestação em 2013 e ficou cego do olho esquerdo. 

Fonte: Terra
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