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Reino Unido quer ajudar Nigéria no resgate de sequestradas

11 mai 2014 - 13h39
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<p>Eu disse ao presidente (Goodluck) Jonathan que, quando pudermos ajudar, por favor pe&ccedil;a e logo veremos o que poderemos fazer, disse Cameron</p>
Eu disse ao presidente (Goodluck) Jonathan que, quando pudermos ajudar, por favor peça e logo veremos o que poderemos fazer, disse Cameron
Foto: Reuters

David Cameron afirmou neste domingo que o país está disposto a ajudar o governo da Nigéria a resgatar das jovens sequestradas pela milícia islâmica Boko Haram. Em programa da emissora pública britânica BBC, no qual posou com o cartaz "Bring back our girls" ("Devolvam-nos as nossas meninas"), o primeiro-ministro britânico não descartou que a ajuda implique o envio de forças militares britânicas para a Nigéria, embora considere improvável que o país africano peça esse tipo de ajuda.

"Considero improvável que peçam tropas britânicas, mas já trabalhamos com os nigerianos no passado em sequestros, nos quais as forças especiais britânicas ajudaram, assessoraram e tudo o mais. Eu disse ao presidente (Goodluck) Jonathan que, quando pudermos ajudar, por favor peça e logo veremos o que poderemos fazer", acrescentou Cameron.

A milícia Boko Haram, que luta para impor a sharia, ou lei islâmica, na Nigéria, reivindicou a autoria do sequestro das adolescentes, de maioria cristã, em uma escola em Chibok, no Noroeste do país, no dia 14 de abril.

Foram raptadas 276 adolescentes, mas, segundo a polícia, 53 conseguiram fugir e 223 continuam no cativeiro.

Peritos

Um grupo de peritos do governo britânico chegou no último sábado em Abuja, capital da Nigéria, após o presidente nigeriano ter aceitado essa ajuda acertada na última quarta-feira com o primeiro-ministro britânico.

Cameron disse hoje que as buscas pelas jovens, nas quais colaboram também especialistas norte-americanos, é "tremendamente complicada". "Seguramente estão numa zona da selva que é três vezes maior do que o País de Gales, mas é bom que estejamos somando esforços e ver o que podemos fazer", disse.

O grupo inclui especialistas dos ministérios da Defesa, do Desenvolvimento Internacional e de Assuntos Exteriores, que vão assessorar as autoridades locais sobre a resposta a dar no caso de sequestros e de terrorismo.

Agência Brasil Agência Brasil
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